Andres Sanchez deixará a presidência do Corinthians no fim do ano — Foto: Marcos Ribolli
De saco cheio. É assim que Andrés Sanchez diz estar na reta final de seu terceiro mandato como presidente do Corinthians.
Se tudo correr como previsto, daqui a exatos seis meses o cartola deixará a cadeira que foi dele por sete anos – a primeira vez entre o fim de 2007 e início de 2012, e a segunda desde março de 2018.
um grupo de oposição entrou com pedido de liminar na Justiça para afastá-lo da presidência. O pedido foi negado, mas o mérito da causa ainda será julgado. Também há uma articulação para um pedido de impeachment caso as contas de 2019 sejam reprovadas pelo Conselho Deliberativo.
O cartola se sente injustiçado. Afirma que divide os méritos pelas glórias do Corinthians, mas sofre sozinho as críticas pelos insucessos.
– O primeiro mandato que eu tive, por quase quatro anos e meio, foi cheio de problemas, com muita dificuldade, mas era uma coisa muito mais sadia dentro do clube e fora do clube. O segundo mandato, agora, é reflexo do país. Está uma cobrança, um xingamento, uma exigência, uma suspeição, uma dúvida, tudo está errado, tudo tem esquema e não sei o que, é muito difícil de controlar. Estou muito decepcionado, muito chateado – queixou-se o dirigente há algumas semanas, durante uma conversa com o ex-jogador Basílio transmitida na internet.
– Fica difícil. No português claro, estou com saco cheio. Isso decepciona muito e é muito difícil ouvir algumas coisas que se falam hoje.
Blog com Globo Esporte