O decreto foi publicado em edição extra do “Diário Oficial do Rio de Janeiro” na noite da sexta-feira (5). Apesar da flexibilização, cada setor tem regras específicas para funcionar.
No futebol, as partidas terão de ocorrer sem público e os jogadores/membros das comissões técnicas terão de cumprir um rígido protocolo da Secretaria de Saúde do Rio. O protocolo também terá de ser aplicado nos treinos.
Shoppings e centros comerciais pela cidade poderão funcionar entre 12h e 20h, mas com uso de 50% de suas capacidades, limitando o número de pessoas. Cinemas e praças de alimentação têm de ficar fechadas.
O Campeonato Carioca foi paralisado em 16 de março, sem que todos os jogos da terceira rodada da Taça Rio fossem finalizados. Faltam duas rodadas para o final da segunda fase e o início do mata-mata decisivo no Estadual.
Nas últimas semanas, a pressão para a retomada do futebol no Estado aumentou. As vozes mais incisivas vieram dos presidentes de Flamengo e Vasco, que visitaram o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para pedir apoio.
O clube rubro-negro chegou a identificar três jogadores com coronavírus e perdeu o massagista Jorge Luiz Domingos, o Jorginho, 68, por complicações causadas pela COVID-19. Ainda assim, se reapresentou no Ninho do Urubu em 19 de maio.
Já o Vasco retomou as atividades em São Januário, quando foram feitos exames clínicos e físicos. Dezenove jogadores testaram positivo para COVID-19 e foram afastados.
Botafogo e Fluminense têm sido vozes contrárias a retomada do futebol em um cenário ainda de incerteza e de expansão dos casos do novo coronavírus. A cidade do Rio de Janeiro está entre as que apresentam os piores números no Brasil. São 35.043 casos e 4.309 óbitos, segundo dados oficias das secretarias municipais de Saúde até a noite da última sexta.
Blog com ESPN