Em 2019, o São Paulo gastou R$ 131,8 milhões em salários com as equipes principal e de base, um aumento de R$ 30 milhões em relação ao ano anterior.
A conta faz sentido, já que, em 2019, o time do Morumbi investiu em jogadores mais caros, como Daniel Alves, Pablo, Alexandre Pato, Hernanes e Juanfran. Os cinco chegaram ao Morumbi durante a temporada e não estavam no elenco de 2018, que tinha Diego Souza, Nenê e Everton como maiores salários.
Outro valor que disparou foi o de contingências, soma que o clube separa para processos na Justiça (tanto os que já perdeu como aqueles que a expectativa é de derrota nos tribunais). O valor atingiu R$ 81,4 milhões em 2019.
As receitas tricolores também sofreram uma pequena queda. O futebol (profissional e base) rendeu R$ 326 milhões em 2019, quase R$ 40 milhões a menos se comparado ao número de 2018 (R$ 364 milhões).
Dentro do faturamento, alguns quesitos aumentaram, como premiações em campeonatos (R$ 26,6 milhões), projeto sócio-torcedor (R$ 9,5 milhões) e arrecadação em jogos (R$ 38,8 milhões).
Outros valores, porém, diminuíram. São os casos de negociações de jogadores (R$ 104,8 milhões em 2019 e R$ 149,5 milhões em 2018), direitos de TV (R$ 110 milhões, contra R$ 135 milhões em 2018) e patrocínio (R$ 21,2 milhões para R$ 23,2 milhões no ano anterior).
Dentro de campo, o São Paulo de 2019 foi eliminado no primeiro mata-mata da Copa Libertadores e da Copa do Brasil, o que prejudicou a geração de recursos financeiros, além de ser vice-campeão paulista e ficar em sexto lugar no Campeonato Brasileiro.
Somando outras fontes de renda, como clube social, estádio e contas administrativas, o São Paulo arrecadou R$ 398 milhões em 2019. Isso significa R$ 6 milhões a menos do que no balanço interior, de 2018.
Blog com ESPN