Fluminense ainda procura um Centroavante
   28 de dezembro de 2019   │     17:00  │  0

Com tradição de centroavantes, Fluminense ainda não tem um para 2020

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Fred: símbolo maior da dependência do Fluminense em relação a centroavantes (Foto: UESLEI MARCELINO / Reuters)

Não é apenas impressão do torcedor. Em 2019, o Fluminense marcou poucos gols. Foram 91 — uma média de 1,32 em cada uma das 69 partidas do ano. Para um clube com histórico de goleadores clássicos e ataques poderosos, são números que causam insatisfação. A marca desta temporada foi a terceira pior do século. E o problema é que, ao olhar para frente, a torcida não vê razões para se tranquilizar. O tricolor corre o risco de iniciar sua preparação para 2020 sem homem-gol.

Os três principais artilheiros do time em 2019 já não defendem mais o clube. Yony González, o principal deles (com 17), aguarda seu contrato expirar no dia 31 para assinar com o Benfica, de Portugal. Luciano, que vem logo em seguida (15 gols), transferiu-se no meio do ano para o Grêmio. João Pedro, que completa o pódio (10), foi apresentado no último fim de semana pelo Watford, da Inglaterra. Com o Fluminense cauteloso no mercado, o técnico Odair Hellmann ainda não conta com um substituto dedicado à função primária de estufar as redes.

Não que a diretoria não esteja atenta à necessidade de reforçar o ataque. Aproximou-se de Caio Paulista, que disputou a última temporada pelo Avaí, mas pertence ao Tombense-MG; e mira Rossi, ex-Vasco e ligado ao Shenzen, da China. Só que os dois jogam pelos lados e não têm no faro de gols sua maior virtude. Enquanto o ex-vascaíno marcou quatro vezes em 2019, o primeiro passou o ano em branco.

O presidente Mário Bittencourt chegou a admitir o interesse em Everaldo, destaque da Chapecoense no último Brasileiro. Mas o centroavante, que pertence ao Querétaro, do México, optou pelo Kashima Antlers.

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