Marcelo Cabo estreia com empate no Rei Pelé
   16 de outubro de 2019   │     8:00  │  3

Nem a estreia do técnico Marcelo Cabo, ex-Vila Nova, escolhido para substituir Marcelo Chamusca, foi o suficiente para o CRB voltar a vencer no Campeonato Brasileiro da Série B. Ontem, o time alagoano completou seu sexto jogo de jejum ao empatar sem gol com o Operário-PR. O jogo foi realizado no estádio Rei Pelé, em Maceió, pela 29.ª rodada.

Apesar do tropeço em casa, o time de Alagoas segue sonhando com uma vaga no G4 – zona de acesso. No momento tem 40 pontos, mesma pontuação do time do Paraná. A vantagem do CRB, oitavo colocado, é o saldo de gols – 2 a -7 – em relação ao Operário, em nono lugar.

COMEÇO MOROSO
O primeiro tempo foi muito moroso, com os dois times apenas preocupados em não sofrer gols. Talvez, por isso mesmo, ninguém tenha acertado um chute com perigo em direção ao gol.

A chance mais clara e que até empolgou a torcida aconteceu aos 44 minutos, numa falta cobrada por Léo Ceará na frente da área. O chute saiu forte, a bola raspou a trave e tocou na rede por fora. Mas deu impressão de ter entrado. Puro engano e frustração dos torcedores.

MAIS MOVIMENTAÇÃO
O segundo tempo começou mais movimentado. Logo aos dois minutos, o CRB desperdiçou uma chance de ouro para abrir o placar. Após levantamento na área, Léo Ceará apareceu sozinho para cabecear. Mas a bola, na verdade, tocou no seu ombro e passou por cima do travessão.

Mais avançado, o visitante também chegou perto do gol. Aos cinco minutos, Cleyton fez o passe para Uilliam dentro da área e ele quase marcou um golaço. Ele chutou fraco, mas de cobertura e a bola, caprichosa, bateu na trave esquerda de Andrey. O goleiro só ficou olhando e torcendo para não sair o gol. Deu sorte.

BOA ESTRATÉGIA
O Operário utilizou uma estratégia inteligente ao manter a posse de bola no seu campo ofensivo. Com isso, empurrou o CRB para a defesa e também evitou sofrer pressão na defesa. Era notório o domínio visitante, tanto que Marcelo Cabo fez duas mudanças no time alagoano.

Élton entrou no lugar de Marcos Serrato e Edson Cariús na vaga de William Barbio. Depois ainda tentou dar força ao ataque com Willie substituindo Léo Ceará.

MAIOR POSSE E VOLUME
Mesmo assim, o time paranaense manteve maior volume de jogo e maior posse de bola. A melhor chance, porém, foi do time alagoano aos 29 minutos. Edson Cariús não alcançou de cabeça o levantamento, mas a bola sobrou do lado esquerdo para Alisson Farias.

Ele ajeitou e bateu rasteiro, com Rodrigo Viana defendendo com o pé direito e mandando a bola para escanteio. Não houve mais nada para justificar um gol, provocando vaias da torcida no final.

JOGOS PELA 30.ª RODADA
Na sexta-feira, o CRB vai até Santa Catarina para enfrentar o Criciúma, a partir das 19h15, no estádio Heriberto Hulse. O Operário volta a campo no sábado diante do São Bento, sábado, às 19 horas, em Ponta Grossa (PR).

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COMENTÁRIOS
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  1. Santos

    Concordo com a grande parte da torcida regatiana que Marcelo Cabo não era a melhor opção para o comando técnico do CRB, mas pelo que se fala, foi a opção que restou para se contratar. 2019 não tem sido um bom ano para Marcelo Cabo. Saiu do CSA, foi para o Vila Nova e o CRB já é o seu terceiro time em 2019. Além do mais, a torcida do CRB não tem apoiado o time desde o inicio da Série B, portanto não pode cobrar um super time ou mesmo o acesso. Que tomem como exemplo o CSA que mesmo quando o time não tinha série nenhuma, a torcida enchia o estádio e prestigiava o time. Agora o CSA está na Série A e nos jogos o seu torcedor se faz presente, apoiando, mesmo com o time estando na zona da degola. Mas o CRB ainda tem chances e o seu torcedor deve ainda acreditar até o último suspiro.

  2. Luiz Carlos Regatiano

    Marcelo cabo e o típico carioca que seduz os idiotas
    Com seu blá blá blá . Treinador Rolando Lero.
    Trocar o chamusca por ele por ele foi um erro.

  3. Luiz Carlos Regatiano

    Sr jornalista, foi o pior jogo que vi CRB jogar. Time totalmente desorganizado, sem noção em campo, agora é aceitar que a sonhada série A se foi ontem.
    demitir o chamusca para trazer Marcelo cabo foi um erro tremendo, o Cabo depois dos fracassos com CSA
    No início da série A, foi para o Vila Nova só passou
    2 meses foi demitido deixando o clube na zona
    Do rebaixamento foi esse o treinador que o CRB contratou. Agora é só cumprir tabelo pontuando para se manter na série B. Diga-se de passagem o chamusca já deixou o CRB na série B . Que bobeira desses dirigentes
    Ter demitido o chamusca pra trazer um entrega camisa, é o preço que se paga . Agora ja era.

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