Chamusca tenta explicar rendimento do CRB no 2º tempo
   13 de setembro de 2019   │     12:30  │  0

Marcelo Chamusca, técnico do CRB — Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas

O correto profissional Marcelo Chamusca, técnico do CRB  (Foto: AILTON CRUZ)

Foi bom: o CRB voltou a vencer em casa, quebrou o jejum de cinco partidas sem vitórias, mas ainda não conseguiu superar um problema que persiste quando a equipe joga no Rei Pelé: a queda de rendimento no segundo tempo.

O técnico Marcelo Chamusca tenta explicar:

– Eu vejo que a gente ainda está pecando e precisa melhorar, não é nem a questão de liderança, é que, às vezes, a gente quando começa a baixar [recuar], porque quando você está ganhando e impõe ao adversário que ele saia para cima de você, quando ele entra no teu campo, é importante, mesmo que você não esteja pressionando o teu adversário, mas que você crie um ímpeto para pressionar o cara que entra com a bola. E isso a gente peca em alguns jogos. A gente fica muito passivo, olha muito o adversário jogar e faz com que o adversário cresça em algum momento do jogo.

Para o treinador, essa deficiência é causada por uma série de fatores. Ele tenta explicar melhor:

– E aí, não é uma variável que entra só o aspecto emocional de liderança. É uma variável que entra a parte tática, a parte física, a técnica, porque, a partir do momento que eu consigo fazer a minha mecânica da saída sendo pressionado, eu vou ficar com a bola e o adversário não vai ter a bola para jogar. Talvez isso que a gente esteja precisando melhorar.

Claro que Chamusca é competente, profissional de boa qualidade. Mas, sua resposta lembra muito o técnico Tite, da Seleção Brasileira. Nem sempre é possível entender o que deseja explicar.

Arivaldo Maia e Globo Esporte/AL