CRB terá mais uma modificação na equipe por questões disciplinares, quando entrar em campo na noite de hoje para enfrentar o Bratantino. É que, depois de perder o volante Lucas Abreu por suspensão pelo terceiro cartão amarelo sofrido contra a Ponte Preta, o técnico Marcelo Chamusca não terá à disposição o lateral direito Daniel Borges, expulso contra o Figueirense, no último sábado (24). Para a vaga, a substituto imediato deverá ser o lateral Júnior, podendo obrigar o treinador a mudar o esquema de jogo do CRB com três volantes.
Daniel Borges costuma atacar bastante e tem deixado espaços nas costas. Na derrota por 1×0 para o Cuiabá, no Estádio Rei Pelé, o gol surgiu pelo lado direito após desatenção do até então titular do Galo, que não acompanhou a jogada e deixou o atacante adversário livre para pegar o rebote dado pelo goleiro Fernando Henrique.
Diferentemente disso, Júnior tem característica de ser mais defensivo e, com a entrada dele, o lado direito da defesa regatiana estará mais resguardado. Deste modo, inclusive, poderá deixar Chamusca mais à vontade para tirar um dos três volantes que vem utilizando e colocar um atleta mais agudo, como por exemplo o meia Élton ou até o atacante Willie. Assim, deixando a equipe mais agressiva do meio para frente.
O alagoano Júnior chegou no início da temporada e foi titular no Estadual, Copa do Nordeste e Pré-Copa do Nordeste 2020, o que resultou em 23 jogos disputados. Mas, com a saída do ex-técnico Roberto Fernandes e a chegada de Chamusca, ele perdeu espaço e o “rival” Borges ganhou a vaga de titular nos treinamentos.
Apodi iniciou a partida contra o Cruzeiro no banco de reservas. Ele entrou no segundo tempo e fez o gol de empate do CSA no último lance do jogo. Depois da partida, o lateral não escondeu a emoção por ter sido peça importante no resultado do jogo.
– É sempre bom. Não tenho muitos (gols), mas tenho alguns na minha carreira. É o momento mágico do futebol. No finalzinho conseguimos o empate e agora vamos trabalhar com mais tranquilidade – comentou Apodi, que tem 23 gols na carreira.
Com o pior ataque do Brasileirão, o CSA começa a melhorar os números. Alguns dos bons resultados do CSA tinham sido empates sem gols. Arriscar mais, isso é algo que tem sido cobrado muito, dentro e fora de campo.
– Nos últimos jogos temos até chutado um pouco mais. Mas precisamos ser mais eficazes. Claro que uma equipe na Série A precisa ter mais gols, então chutar é importante.
CSA e Cruzeiro tiveram o mesmo número de finalizações, foram 11 pra cada lado. No caso da Raposa, a mira está melhor calibrada, porque dessas 11 finalizações, cinco levaram perigo real de gol. Já o Azulão foi cirúrgico: apenas dois chutes foram na direção do gol.
Contra o Fluminense, o CSA jogou por uma bola e deu certo. Contra o Cruzeiro a estratégia era a mesma, mas aos 11 minutos de jogo, Fred jogou um balde de água fria e colocou a Raposa na frente. Foi aí onde o Azulão mostrou equilíbrio emocional.
– Mesmo saindo atrás, nosso time não desarrumou. Sempre tem cobrança quando jogamos em casa, então isso foi importante. Controlamos bem e no segundo tempo tivemos boas oportunidades. Acho que podíamos ter conseguido o empate antes, mas o que importa é que seguimos vivos – finalizou Apodi.
Amanhã a delegação do CSA viaja para Salvador. Treina nas dependências do Vitória, quinta e sexta.
Blog com Gazetaweb e Globo Esporte/AL