Conheça Pia Sundhage, treinadora da Seleção feminina do Brasil
   26 de julho de 2019   │     0:01  │  0

Pia Sundhag, nova treinadora da Seleção Brasileira feminina(Foto: Maja Suslin)

Pia Sundhag, nova treinadora da Seleção Brasileira feminina (Foto: Maja Suslin)

 

A Seleção Brasileira feminina será comandada por uma treinadora estrangeira pela primeira vez na história. Trata-se da sueca Pia Sundhage, bicampeã olímpica como treinadora com a seleção dos Estados Unidos em 2008 e 2012. Ela assume o cargo após a queda nas oitavas da Copa do Mundo da França e a demissão de Vadão. As conversas começaram logo após a eliminação no Mundial.

Ex-atacante, Sundhage se tornou profissional em 1977, pelo Falköpings. A carreira se desenvolveu na maior parte do tempo na própria Suécia, tendo maior destaque no Jitex e pelo Östers. A Lazio, da Itália, foi a única equipe fora do país. Ela foi campeã quatro vezes o campeonato sueco e (1979, 81, 84 e 89) e quatro vezes a Copa da Suécia (1981, 84, 94 e 95). Pela seleção sueca, a atacante marcou 71 gols em 144 jogos. Ela conquistou a edição inicial do Campeonato Europeu Feminino de seleções, que hoje é a Eurocopa, em 1985. Além disso, foi vice em 1987.

A carreira de treinadora começou antes mesmo da aposentadoria como jogadora. Ela acumulou as funções de 1992 a 1994 no Hammarby. Em 1998, se tornou assistente técnica do Vallentuna, da Suécia, e voltou a exercer a função no AIK Fotboll (SUE) e no Philadelphia Charge (EUA). Em 2003, ela assumiu o comando principal do Boston Breakers (EUA).

No ano seguinte, Sundhage voltou à Europa para treinar o Koltbotn (NOR) e ainda passou pelo Örebro (SUE). Por seleções, Pia foi auxiliar da China na Copa do Mundo Feminina de 2007, caindo nas quartas de final para a Noruega.

Foi a partir de 2008 que Pia Sundhage assumiu o destaque. Em 2007, após ser goleado pelo Brasil na Copa, os Estados Unidos apostaram no trabalho da sueca para dar a volta por cima. Nos Jogos Olímpicos de 2008 veio o primeiro grande título. Contra a Seleção Brasileira, as norte-americanas venceram por 1 a 0 na prorrogação. Em 2011, na Copa, as americanas perderam para o Japão na decisão. No ano seguinte, em uma revanche contra o Japão, a treinadora conquistou mais um ouro olímpico.

A carreira de treinadora começou antes mesmo da aposentadoria como jogadora. Ela acumulou as funções de 1992 a 1994 no Hammarby. Em 1998, se tornou assistente técnica do Vallentuna, da Suécia, e voltou a exercer a função no AIK Fotboll (SUE) e no Philadelphia Charge (EUA). Em 2003, ela assumiu o comando principal do Boston Breakers (EUA).

A torcida brasileira fez coro pela treinadora. A mudança de pensamento com a demissão de Vadão e a chegada da treinadora, porém, ainda gera expectativa para como será na prática. O coordenador de futebol feminino da CBF, Marco Aurélio Cunha, continua no cargo, apesar da demissão de Vadão.

Blog com Terra Esportes