Carlos Eduardo Pereira preferia nome mais experiente no Botafogo (Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo)
Atualmente vice-presidente geral do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira não poupou o departamento de futebol de críticas após a escolha de Eduardo Barroca como novo técnico do clube. O ex-presidente acredita que este não é o momento ideal para a contratação de um “profissional inexperiente”.
– Gostaria de esclarecer que não participei da escolha do novo treinador do Botafogo. Antes deveria haver a reformulação do departamento de futebol e só depois ser feita a contratação do treinador. Um treinador inexperiente que terá que conviver com situações complexas e um Clubes com muitas dificuldades financeiras. Escolha extremamente arriscada.
CEP, como é conhecido, foi contra a escolha de um técnico novato, preferindo alguém “mais cascudo” para o momento conturbado do Botafogo.
Dentro do clube, a ala que gostaria de nomes mais experientes sugeriu a contratação de Dorival Júnior, considerado muito caro, Marcelo Oliveira, ex-jogador do Glorioso entre 1979 e 1983, e Vanderlei Luxemburgo, pentacampeão brasileiro.
Além destes, Jair Ventura foi outro nome ventilado, mas que não teve força suficiente para “vencer” a concorrência de Barroca. Jair enfrentou certa resistência interna e forte rejeição da torcida. Foi na gestão de Carlos Eduardo Pereira que o treinador foi efetivado após período como interino. Os dois mantém boa relação e o vice-geral não mantinha restrições à sua possível contratação.
