Após ser anunciado como o novo treinador do Sport Clube do Recife, Guto Ferreira, (foto acima/Gazeta Esportiva), não perdeu tempo. O técnico de 54 anos já desembarcou no Recife e foi apresentado pelos diretores de futebol do Leão, Nelo Campos, Wanderson Lacerda e Fred Domingues, no Centro de Treinamento José de Andrade Médicis. Com dois acessos para a Série A na carreira, com a Ponte Preta em 2014 e com o Bahia em 2017, o maior desafio do treinador no clube é conseguir o terceiro e devolver o Sport à primeira divisão.
“Posso dizer que dos últimos anos a Série B deste ano é a mais pesada em termos de concorrência. As equipes que estão em um plano maior, não estão com dinheiro para investir e as medianas vão acabar igualando. É muito difícil jogar a Série B. Agora, temos que acreditar no Sport. O Sport sempre tem uma equipe de ponta, principalmente neste nível, porque o Sport está um nível acima. Quando a situação está difícil é hora da família se unir”, explicou o treinador.
O último clube do treinador foi a Chapecoense, de onde foi demitido na reta final da Série A do ano passado. Antes da Chape, ele passou por Bahia, onde foi campeão da Copa do Nordeste em 2017 justamente em cima do Sport, Internacional, Ponte Preta e Portuguesa. Campeão da Copa do Nordeste com o Bahia em 2017, o rubro-negro é o segundo clube do Nordeste que o treinador irá comandar.
“Futebol no Nordeste é muita emoção e muita transpiração. Só duas equipe no Nordeste têm uma estrela no peito e uma delas é o Sport. Já estive aqui com outras equipes, o ambiente é fantástico, muito bem estruturado. Isso permite que a gente possa trabalhar o aspecto físico e depende de nós buscar a melhor equipe possível maneira”
Segundo Guto, somente após vivenciar o dia a dia do clube será possível fazer uma análise completa do plantel e ventilar uma possível nova contratação. Enquanto isso, o treinador terá até a próxima quinta-feira contra o Afogados, na Ilha do Retiro, para se ambientar antes de estrear com o time.
“Quero ter uma noção do elenco. Uma coisa é você observar de fora e outra é viver o dia dida. Apesar de já ter visto alguma coisa do Sport e conhecer alguns jogadores, temos que ver o dia a dia. Trocar ideia com os jogadores e ver se encaixa. Isso tem que ocorrer o quanto antes, mas tudo é um processo. As vezes vocês faz tudo muito rápido e se atropela. As vezes você deixa de utilizar um jogador e ele quem resolve lá na frente. Temos que analisar tudo isso e ai sim ir buscar as peças para completar”
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