Sem definições, crise política no Fluminense se arrastará mais tempo
   24 de dezembro de 2018   │     0:01  │  0

A crise política e institucional em que o Fluminense se encontra será arrastada por mais algum tempo. A votação que poderia definir, pelo menos por enquanto, a situação do presidente Pedro Abad ainda não aconteceu. Além disso, o atual mandatário quer convocar uma Assembléia Geral para ter novas eleições e deixar o comando do tricolor sem renúncia ou impedimento.

Nessa assembléia, além dos conselheiros, os sócios também votam. A intenção é de que a eleição antecipada seja apenas para presidente e vice, mas ainda não foi definido se seria algo com um mandato apenas até novembro de 2019, um de três anos ou até as eleições seguintes, previstas para novembro de 2022. Membros de dentro do tricolor acreditam que a ideia tem chances de ir para frente, mas salientam a necessidade de que o tempo de mandato seja o mais longo possível.

A medida por novas eleições tem a ver com Fernando Leite, presidente do Conselho, além de outras figuras da oposição que o atual mandatário critica abertamente. Inclusive, membros da situação e alguns opositores veem com bons olhos que não sejam esses nomes envolvidos na presidência do clube.

O que os interessados em um impeachment ou renúncia argumentam, porém, é que a assembleia vai contra o que manda o estatuto, que diz que as mudanças estatutárias passam a valer apenas no mandato seguinte para que não possa beneficiar o atual presidente. O que Abad argumenta, porém, é que o pleito não seria bom lata ele, apenas ajudaria a melhorar a situação do Fluminense.

Blog com Terra Esportes