Ao chegar no Vasco no início deste 2018, Werley tinha a responsabilidade de dar maior segurança ao setor defensivo da equipe. Porém, o zagueiro acabou não conseguindo uma sequência, precisando superar dramas: fraturou o braço esquerdo e ficou cerca de cinco meses fora, quebrou o pé direito e ficou quase um mês parado. No fim do Campeonato Brasileiro, entretanto, conseguiu retornar e acabou sendo importante para superar o maior dos dramas: garantir a permanência cruz-maltina na elite nacional para o próximo ano. Em 2019, recuperado, Werley busca se superar em todos os sentidos para dar o máximo de seu potencial no clube.
Werley sabe de sua importância para o Vasco. Mesmo não conseguindo uma sequência ao longo dos 12 meses do ano – entrou em campo apenas 23 vezes, com nove vitórias, seis empates e oito derrotas, aproveitamento de 47,8% e nenhum gol marcado -, o zagueiro foi um dos que menos erraram nas partidas, mostrando qualidade para atuar como titular do setor. Na última partida de 2018, diante do Ceará, no início deste mês, quando o Vasco sofreria o quarto rebaixamento no Campeonato Brasileiro de sua história caso tivesse sido derrotado – o duelo, na ocasião, terminou sem gols -, Werley fez um corte preciso que foi comemorado como um gol.
– Foi uma temporada de altos e baixos para o clube, e não conseguimos manter uma regularidade. Oscilamos bastante desde o começo do ano. O Brasileiro é sempre um torneio difícil de se jogar. É indispensável em campeonatos desse tipo ser uma equipe regular. O mais importante foi manter o clube na Série A para fazer tudo diferente no ano que vem. Foi um grande alívio tudo que aconteceu na última rodada. Aquele corte eu vi algumas vezes, foi um lance muito importante da partida, comemorei como se fosse um gol. Se a bola entrasse, poderia mudar totalmente o destino da partida e do clube – afirmou Werley.
– Quando estava atravessando meu melhor momento, tive um problema no braço e fiquei quase cinco meses sem atuar. Logo depois, no primeiro jogo após retorno, acabei quebrando o pé. Foi uma falta de sorte, pode acontecer com qualquer atleta, mas infelizmente aconteceu comigo. Graças a Deus consegui terminar a temporada bem, ajudando o Vasco e os meus companheiros, mesmo não estando 100% fisicamente. As lesões me atrapalharam muito, não consegui em nenhum momento ter ritmo de jogo e uma sequência, mas foi gratificante terminar da forma que foi. Tenho certeza que 2019 será um ano muito importante para mim e para o clube.
Blog com Terra Esportes
