Após três empates seguidos — contra São Paulo, Vasco e Ceará —, o número nove é um dos que retratam o momento do Botafogo no Brasileiro. Principalmente, porque representa a quantidade de jogos que ainda faltam e o risco de rebaixamento, de 9%, segundo o site “Infobola”, do matemático Tristão Garcia. Exatamente hoje, no Engenhão, às 16 horas, contra o Bahia, o time de Zé Ricardo irá em busca da nona vitória no torneio. O atacante Erik sabe que todo cuidado é pouco nesta reta final:
— Cada um deles (dos confrontos que restam) é uma final. A gente está pagando pelo que aconteceu no início do campeonato. Já fui campeão, já fui vice e já caí para a Série B. É doloroso, e espero que não aconteça conosco — apostou o ex-jogador de clubes como o Atlético-MG e o Palmeiras.
Se contra o Ceará não tirou o zero do placar, nos outros empates mais recentes o elenco de General Severiano não segurou a vantagem. E o camisa 11 acredita que a sequência de treinos dará confiança para isso não voltar a acontecer:
— Trabalhamos no dia a dia para que não se repita nos próximos jogos.
Em que pese o fato de ter empatado sete vezes, jogar no Nilton Santos tem sido a principal arma da equipe no Brasileiro. Tanto que, até agora, o único tropeço no estádio, em 14 jogos, foi diante do Atlético-MG (3 a 0, no final do primeiro turno).
Contratado no fim de agosto, Erik se orgulha da invencibilidade no Rio:
— Em casa, nenhuma derrota desde que cheguei. Feliz por ver a evolução da equipe e a minha, claro.
Se o Botafogo foi superado apenas uma vez no Nilton Santos no Brasileiro, o Bahia tem a quinta pior campanha como visitante. Tanto que a única vitória fora da Fonte Nova foi diante do Ceará (2 a 0), no dia 29 de agosto. No mais, o Tricolor baiano empatou quatro e foi derrotado outras nove vezes.
De novo, o número nove no caminho do Alvinegro.
Blog com EXTRa