Mulher do goleiro de Portugal aconselha masturbação na véspera de jogos na Copa
   10 de junho de 2018   │     0:04  │  0

Vera Ribeiro é sexóloga e psicóloga, além de esposa de Rui Patrício
Vera Ribeiro é sexóloga e psicóloga, além de esposa de Rui Patrício (Foto: Reprodução / Instgram)

 

“A abstinência sexual não é nada positiva”. Esse é o pensamento de Vera Ribeiro, mulher do goleiro Rui Patrício, titular da seleção de Portugal que vai disputar a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Psicóloga e sexóloga, a portuguesa lançou recentemente o livro “Manual da Sedução”, em que destaca os benefícios do sexo na vida de todos, principalmente de um jogador.

Vera Ribeiro defende uma vida sexual ativa na qual a masturbação desempenha um papel importante para que os jogadores possam controlar os níveis de ansiedade e estresse durante a Copa do Mundo, até mesmo ba véspera de jogos.

“O jogador não deve se abster de ter relações sexuais antes dos jogos. Mas também sabemos que, em termos de rotina, eles não estão em contato com suas famílias, como neste caso, que estão no Mundial da Rússia. Não podemos associar a performance esportiva com a ocorrência de sexo”, disse a sexóloga, que tem um programa de TV sobre sexo em Portugal.

“Os jogadores profissionais devem continuar a ter uma vida sexualmente ativa mesmo na concentração. Se não puderem ter a companhia das mulheres, devem recorrer à prática da masturbação, que vai ajudar a controlar os níveis de ansiedade e estresse antes dos jogos”.

A mulher de Rui Patrício explicou por que o sexo é muito importante para os jogadores mesmo concentrados. Mas disse que, em termos científicos, os atletas não poderiam fazer sexo horas antes de entrar em campo, porque o desempenho seria ruim.

“Quanto maior a atividade sexual maior a produção de testosterona. Há a ideia de que quando um homem ejacula, quando há relações sexuais, os níveis de testosterona descem e assim ficam. Obviamente, há uma reposição lenta. O que não é aconselhado a um atleta ter relações sexuais e duas horas depois ter a competição. Isso não é aconselhável”, refere a psicóloga. “A não ser que estivesse cientificamente provado que os resultados eram fantásticos, aí seria uma rotina introduzida nesse tipo de competições”, acrescenta.

“Obviamente que a parte psicológica, sentimental e bem-estar que o sexo promove, o fato de estar equilibrado nesse nível, vai trazer aspectos positivos à sua performance. Quando falamos de abstinência forçada, que digam que não pode estar com a mulher, há um contra-senso e não é nada positivo”, afirma.

Blog com EXTRA