Com Robinho condenado, o que acontece agora?
   30 de novembro de 2017   │     0:03  │  0

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Condenado a nove anos de prisão na Itália por violência sexual, o atacante brasileiro Robinho, do Atlético-MG, (foto acima), dificilmente será encarcerado, mesmo que o processo chegue à última instância, o que ainda pode demorar para ocorrer.

Como a sentença foi dada em primeiro grau, pelo Tribunal de Milão, o jogador tem pelo menos mais duas possibilidades de recurso: a Corte de Apelação e a Corte de Cassação, última instância da Justiça italiana.

No entanto, a defesa de Robinho só poderá recorrer após a divulgação das motivações da sentença pelo Tribunal de Milão, que tem um prazo de 90 dias a partir do anúncio do veredicto, ou seja, até o dia 21 de fevereiro de 2018.

Depois dessa etapa, não há um prazo pré-determinado para o caso ser julgado em segunda instância e, posteriormente, na Corte de Cassação. Enquanto isso, Robinho permanecerá em liberdade – a Procuradoria da República em Milão chegou a pedir sua prisão provisória, mas a solicitação foi negada pelo Tribunal de Milão.

Se for condenado em última instância, o atacante do Galo também não deve ser preso, uma vez que a Constituição Federal não permite a extradição de um cidadão brasileiro nascido no país.

Contudo, se a Itália emitir uma ordem de captura internacional contra o jogador, ele não poderá viajar a nenhum Estado que tenha um tratado de extradição com o país europeu.

Dessa forma, Robinho não poderia colocar os pés em quase 70 nações do mundo, incluindo Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Portugal, Peru, Reino Unido e Uruguai.

Blog e Agência ANSA