O Flu resolveu seu problema de camisas e já tem novo fornecedor (Foto: Divulgação)
O acerto de três anos com a Under Armour põe fim à novela de um ano – que mais parece o samba ‘Com que roupa eu vou?’ de Noel Rosa. Desde a saída da Adidas, em dezembro de 2015, o Fluminense vive um drama na questão do fornecedor de material esportivo. A patrocinadora alemã foi parceira do clube desde o fim da década de 90 e nunca houve divergências no relacionamento.
No entanto, os problemas financeiros após a saída da Unimed acarretaram em uma mudança de postura da diretoria de Peter Siemsen. A escolhida foi a canadense DryWorld, desconhecida para maioria dos torcedores. Criada em 2010, a empresa se especializou em esportes pouco comuns no Brasil, como rúgbi e futebol americano. Com a proposta de entrar de vez no país, chegou forte para fechar com Atlético-MG, Goiás e Fluminense.
O início era promissor: o contrato renderia aproximadamente o triplo do que a Adidas pagava em um ano. Mas, na prática, não foi bem assim. Nos cinco primeiros meses de vínculo, a DryWorld atrasou os pagamentos em 90 dias. Além disso, os problemas mais claros foram no fornecimento. Até hoje as categorias de base utilizam uniformes da Adidas pela falta de material esportivo. A paciência acabou em menos de um ano. Em novembro, o ex-presidente encaminhou rescisão de contrato e procurou outras empresas antes mesmo de passar o bastão para Abad. Galo e Goiás seguiram o mesmo caminho e anunciaram a Topper.
Siemsen, então, teve conversas com a Nike, gigante do mercado. A negociação avançou, mas não se concretizou e a nova gestão assumiu ainda com a pendência. Desde que assumiu, Pedro Abad listou o acerto com novo patrocinador como prioridade do clube.
Kappa e Under Armour eram as favoritas. Nos bastidores, a norte-americana sempre esteve mais perto de um acerto. Agora, enfim, os tricolores poderão curtir o carnaval sabendo qual roupa usar.
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