Monthly Archives: novembro 2016

Daniel Alves tem fratura na fíbula e deve desfalcar Juve por até 4 meses
   28 de novembro de 2016   │     0:04  │  0

Como se não bastasse a derrota por 3 a 1 para o Genoa e a aproximação do Milan na tabela do Campeonato Italiano, o Juventus tem que lidar com mais duas más notícias neste domingo. O técnico Massimiliano Allegri deve ter dois importantes desfalques no restante do ano. O lateral-direito Daniel Alves e o zagueiro Bonucci deixaram o campo mais cedo em Gênova, foram avaliados e devem ser baixas nos próximos jogos. O brasileiro tem um problema mais grave que pode afetar até a seleção brasileira nas eliminatórias, em março do ano que vem. Ele foi diagnosticado com uma fratura na fíbula da perna esquerda.

Aos 30 minutos da segunda etapa, Daniel Alves machucou a perna esquerda em um choque do jogo e deixou o gramado. O Juve já tinha feito as três substituições e encerrou a partida com um jogador a menos. O lateral brasileiro foi encaminhado a um hospital de Gênova e teve uma fratura na fíbula da perna. A fíbula é um dos ossos da perna. Em nota, o clube italiano só diz que o jogador será avaliado nesta segunda-feira para prever o retorno do atleta. O jornal “Gazzetta dello Sport” diz que a previsão de retorno é entre três e quatro meses. Caso a previsão mais pessimista se confirme, Daniel Alves pode ser desfalque na próxima rodada das eliminatórias, nos dias 23 e 28 de março do ano que vem, contra Uruguai e Paraguai.

Bonucci foi substituído logo aos 33 minutos de jogo. Ele teve um trauma na coxa esquerda e também será avaliado nesta segunda-feira. O Juve já conta com os zagueiros Barzagli e Chiellini, e os atacantes Pjaca e Dybala lesionados.
A Velha Senhora não perdia por dois gols de diferença no Campeonato Italiano desde o dia 30 de março de 2014, quando caiu por 2 a 0 para o Napoli. Com 33 pontos, o Juventus segue na liderança da competição, agora com quatro pontos de distância para o Milan, segundo colocado. Na próxima rodada, o time alvinegro recebe o Atalanta, em Turim, no sábado, dia 3, às 17h45.

Dorival Jr. confirma interesse do Santos em Schweinsteiger
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Dorival Júnior confirmou, após a derrota por 2 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, que sugeriu a contratação do alemão Schweinsteiger à diretoria do Santos.

Para o técnico, a passagem de Seedorf pelo Botafogo serve de exemplo para que o Santos tente a contração de um jogador de destaque mundial.

O treinador do Peixe acredita que “não custa nada tentar” e sugere que o clube faça uma proposta ao alemão do Manchester United.

– Foi um assunto interno. Disse que o Santos poderia, sim, dar uma tacada em um jogador de grande nível mundial. No mínimo um convite. Foi apenas um nome levado à diretoria. Como aconteceu com o Seedorf, no Botafogo. (A contratação) fatalmente modificaria o contexto de que todos nós estamos – disse Dorival em entrevista coletiva após a derrota por 2 a 0 para o Flamengo, no Maracanã.

O comandante entende que a contratação de um atleta como Schweinsteiger agregaria ao bom elenco santista e revela que outros nomes de peso foram sugeridos.

– Não falamos só dele (Schweinsteiger). Acho que qualquer equipe brasileira pode pensar nisso.
A que consegue ter um jogador de grande nível, naturalmente tem uma melhora. Logicamente um jogador que venha com objetividade e apetite. Isso seria importante para contribuir com esse grupo, que já é muito bom – completou Dorival.

Sonho distante

Schweinsteiger Manchester United West Ham (Foto: Reuters)

Schweinsteiger Manchester United West Ham (Foto: Reuters)

Schweinsteiger não tem atuado no Manchester United sob o comando de José Mourinho. O clube inglês cogita rescindir seu contrato. O salário mensal dele chega a R$ 3 milhões, valor totalmente fora da realidade do Santos e do futebol brasileiro.

Caso o meia deixe o United e demonstre desejo de atuar no Peixe, o clube iria atrás de patrocinadores para bancar pelo menos boa parte dos vencimentos atuais. Hoje, o teto salarial do Alvinegro é de R$ 200 mil – 7% do que recebe o alemão atualmente.

Contratar Schweinsteiger é improvável, mas o clube gosta da ideia de Dorival e promete pensar em estrangeiros que possam colocar o Santos em evidência no cenário mundial.

No Uruguai, Peñarol x Nacional é suspenso por confronto de torcidas
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O clássico entre Nacional e Peñarol pelo Campeonato Uruguaio foi suspenso antes mesmo de ter começado devido a atos de violência das duas torcidas. Há relatos de brigas e depredações fora do estádio, além de espancamentos e roubos dentro do Centenário, palco da partida. Nas redes sociais há um vídeo de um torcedor, aparentemente do Peñarol, arremessando um botijão de gás para fora do estádio.

Funcionários da AUF (Associação Uruguaia de Futebol) foram assaltados dentro da Tribuna Amsterdam, atrás de um dos gols, onde normalmente se concentra a torcida do Peñarol. Ao contrário do que acontece na Argentina, onde os clássicos são disputados com torcida única, no Uruguai o estádio é dividido. O chefe da polícia, Mario Layera, disse ao canal de televisão VTV que não havia segurança na Tribuna Amsterdam, nde fica a torcida do Peñarol, motivo pelo qual pediu ao árbitro para suspender a partida.
– Tomamos essa decisão com base nas informações que vieram da Polícia – disse o árbitro Leodan Gonzalez, ao justificar o cancelamento do clássico.

Esta seria a 13ª de 15 rodadas do Campeonato Uruguaio. O Nacional é o vice-líder, com 25 pontos – um ponto a menos que o Danubio, que, no entanto, tem um jogo a mais. O Peñarol não tem mais chance de título, é apenas o 11º colocado, com 12 pontos.

O clima de violência pairou durante toda a semana sobre o clássico uruguaio. Autoridades cogitaram não abrir parte das arquibancadas para evitar confrontos – plano que caiu na véspera do clássico. Ainda não confirmação de quando a partida entre Nacional e Peñarol será disputada.

Rosberg se torna 2º filho de campeão a também levar a taça na história da F1
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Damon Hill entrevista Nico Rosberg em Abu Dhabi Fórmula 1 2016 (Foto: Reprodução)

Damon Hill entrevista Nico Rosberg em Abu Dhabi Fórmula 1 2016 (Foto: Reprodução)

Ao conquistar o primeiro título mundial neste domingo, em Abu Dhabi, Nico Rosberg repetiu um feito que só havia acontecido uma vez na história na Fórmula 1. O alemão da Mercedes, cujo pai é Keke Rosberg, dono do taça de 1982, tornou-se o segundo filho de campeão a também levantar a taça. O primeiro foi Damon Hill, campeão em 1996, filho de Graham Hill, vencedor das temporadas de 1962 e 1968. Keke, porém, é o primeiro a ter o privilégio de testemunhar a consagração do filho, já que Graham faleceu em 1975, duas décadas antes de Hill ser campeão.
Mas para não deixar Nico ainda mais nervoso, Keke optou por não assistir à corrida presencialmente no autódromo, mas sim em um hotel em Dubai. E até pediu para a esposa Sina fazer o mesmo. Mas a mãe do piloto da Mercedes desobedeceu e apareceu no paddock durante a prova. Já o ex-piloto só chegou a Abu Dhabi no fim do dia e deu um abraço emocionado no filho, agora campeão mundial.

Curiosamente, neste domingo, após conquistar o título, Nico Rosberg foi entrevistado justamente por Damon Hill, comentarista e repórter da TV inglesa “Sky Sports”.

Filho do ídolo brasileiro Nelson Piquet, tri em 1981, 83 e 87, Nelsinho entrou na Fórmula 1 em 2008 de forma promissora, subindo ao pódio no GP da Alemanha daquele ano. No entanto, foi demitido da Renault no meio do ano seguinte e viu as portas da categoria se fecharem após estourar o escândalo “Cingapuragate”.

O britânico David Brabham foi outro que não conseguiu repetir os feitos do pai, Jack Brabham, tricampeão (1959, 60 e 61). David disputou 24 GPs nos anos 1990 e 1994 e sequer marcou ponto. Seu irmão Gary Brabham por pouco não disputou uma prova na F1. Tentou se qualificar, sem sucesso, em duas ocasiões.

Já o americano Michael Andretti, filho do campeão de 1978, Mario Andretti, disputou apenas a temporada de 1993. Apesar de ter subido ao pódio uma vez, ficou marcado por levar um “banho” de seu companheiro de equipe na McLaren, um “tal” de Ayrton Senna.

VILLENEUVE, UM CASO ÚNICO

Jacques Villeneuve, campeão mundual de 2017 (Foto: Getty Images)

Jacques Villeneuve, campeão mundual de 2017 (Foto: Getty Images)

Ao todo, 14 filhos de ex-pilotos de F1 também chegaram à categoria. O primeiro herdeiro a correr na categoria foi Hans-Joachim Stuck, de 1974 a 1979, cujo pai, Hans von Stuck, disputou 3 GPs nos primórdios da F1, na década de 1950.

Há apenas um caso onde o filho foi campeão e o pai, não. O canadense Jacques Villeneuve, filho da lenda Gilles Villeneuve, levantou a taça da temporada de 1997. Jacques alcançou um feito que o pai não conseguiu, mas não ultrapassou Gilles na história. Apesar de nunca ter sido campeão, o Villeneuve pai é muito mais conceituado que o Villeneuve filho. Morto precocemente aos 32 anos em um acidente no GP da Bélgica de 1982, Gilles é um dos pilotos mais celebrados da história e considerado um mito dentro da Ferrari.

No grid atual há três donos de sobrenomes famosos: Max Verstappen, da RBR, é filho de Jos Verstappen. Em sua segunda temporada na F1, o prodígio holandês, aliás, já fez mais que o pai, ao vencer o GP da Espanha deste ano. Companheiros de Renault, Kevin Magnussen e Jolyon Palmer também são filhos de ex-pilotos. O pai de Kevin é o folclórico Jan Magnussen, ex-parceiro de Rubens Barrichello em 1997 e 1998. Já o pai de Jolyon é Jonathan, que andou na F1 no fim dos anos 80.

Dentre os outros pais e filhos ex-pilotos de F1 estão dois brasileiros: Wilsinho Fittipaldi, que disputou 35 GPs nos anos 70 e Christian Fittipaldi, que participou de 40 corridas entre 1992 e 1994, e hoje faz sucesso no automobilismo americano. Há também Satoru Nakajima, que foi companheiro de Ayrton Senna e Nelson Piquet no fim da década de 1980 e ficou famoso por atrapalhar Senna no GP do Brasil de 1990. Ele é pai de Kazuki Nakajima, que teve rápida passagem na F1 e atualmente compete no Mundial de Endurance. A dupla pai e filho menos conhecida é Andre e Teddy Pillete. O primeiro disputou apenas 9 GPs entre 1951 e 1964, enquanto o segundo correu somente uma prova, em 1974.

Alagoano Cleiton Xavier é campeão nacional com o Palmeiras
   27 de novembro de 2016   │     20:47  │  0

Com a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense na arena, neste domingo, o Palmeiras garantiu o seu nono título brasileiro. Cleiton Xavier, o alagoano de São José da Tapera – município que fica a 240 km da capital Maceió – faz parte do elenco e contribuiu com a conquista do Verdão em várias rodadas da competição.

Na lista oficial da CBF, o Palmeiras é clube que mais conquistou a competição nacional – agora com um a mais que o Santos, o único que poderia estragar a festa alviverde nesta 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas perdeu por 2 a 0 para o Flamengo, novo vice-líder, no Maracanã.

Faltando um rodada para o fim, o Verdão chegou à 23ª vitória (o que mais venceu), além de oito empates e seis derrotas (o que menos perdeu). São 77 pontos, sete de vantagem para o segundo colocado. É o time que mais fez gols (60) e menos tomou (31). Inquestionável.