O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, será ouvido amanhã pela Justiça da Suíça, na 1ª oportunidade desde que foi detido, no dia 27 de maio. A audiência com o dirigente brasileiro foi marcada no final da semana passada.
Marin responde por crimes de fraude, lavagem de dinheiro e conspiração envolvendo recebimento de propina em acordos para a transmissão de competições como a Copa América e Copa do Brasil.
A audiência é o primeiro passo para o processo de extradição do dirigente para os Estados Unidos, onde ele teria cometido os crimes quando ainda era presidente da CBF. Autoridades americanas oficializaram no dia 1º de julho o pedido para que ele cumpra pena no país.
A defesa de Marin informou que irá recorrer ao pedido de extradição. Os advogados do cartola dizem que irão até à Suprema Corte da Suíça para tentar evitar a medida exigida pelas autoridades americanas.
A Justiça da Suíça já divulgou que um dos sete dirigentes de futebol presos no país desde o dia 27 de maio acusados de corrupção em contratos de marketing aceitou ser extraditado para os EUA.
“A Procuradoria dos Estados Unidos para o Distrito Leste de Nova York o acusa de ter recebido propinas totalizando milhões de dólares relacionadas com a venda de direitos de marketing para várias empresas de marketing esportivo e de ficar com o dinheiro para ele”, informou o comunicado.
O nome do cartola, porém, não foi revelado. As autoridades suíças não detalharam tampouco quando o dirigente que aceitou ser extraditado será enviado aos EUA sob escolta da polícia norte-americana, mas informaram que a transferência deve ocorrer em um prazo de 10 dias.
De acordo com a agência “Bloomberg”, o dirigente que aceitou ir para os EUA foi o ex-presidente da Concacaf e vice da Fifa, Jeffrey Webb, das Ilhas Cayman.
Blog com Folha de São Paulo