Bom negócio? Cruzeiro paga a Júlio Baptista R$ 300 mil por jogo disputado
   28 de fevereiro de 2015   │     0:04  │  0

No Cruzeiro desde julho de 2013, Júlio Baptista ainda não correspondeu às expectativas

No Cruzeiro desde julho de 2013, Júlio Baptista ainda não correspondeu às expectativas

Júlio Baptista chegou ao Cruzeiro em carro-forte e com o rótulo de craque, sobretudo pelo currículo, que conta com passagens por Real Madrid e Arsenal. Todavia, nos 19 meses de Toca da Raposa, o jogador ainda não correspondeu às expectativas e tem dado um grande prejuízo ao clube. Com vencimentos de aproximadamente R$ 400 mil, mais as luvas de R$ 500 mil diluídas, o meia-atacante recebe mensalmente cerca de R$ 900 mil.

Na contramão do ótimo salário, o mais elevado do elenco, o antigo camisa 10 do bicampeão nacional disputou 54 partidas no período que esteve em Belo Horizonte. O número corresponde a três compromissos por mês, o que equivale a R$ 300 mil por duelo disputado na equipe comandada por Marcelo Oliveira.

As poucas aparições do apoiador têm explicações plausíveis. A primeira delas é a baixa produtividade. Nos quase dois anos de Cruzeiro, onde atuou no meio de campo e na função de centroavante, ele balançou as redes adversárias 16 vezes e deu três assistências, o que corresponde a uma participação por mês.

As lesões também têm impedido que Júlio Baptista tenha uma sequência entre os comandados de Marcelo Oliveira. Desde o seu retorno ao futebol brasileiro, ele conviveu com dificuldades físicas. Foram dois estiramentos na panturrilha e um na coxa, todos na perna esquerda, além de duas contusões joelho direito. Os problemas clínicos tiraram o jogador de 24 partidas do Cruzeiro.

Na última quinta-feira, o meia-atacante passou por uma cirurgia no joelho direito em Barcelona, na Espanha, para corrigir uma lesão na cartilagem do joelho direito. O responsável pela operação do meia-atacante foi Ramon Cugat Bertomeu, médico do time homônimo da cidade.

A decisão de Júlio Baptista foi conhecida durante o fim de semana passado, após se reunir com o médico Rene Abdalla, em São Paulo, na sexta-feira anterior, e conversar com os doutores Walace Espada e Sérgio Freire Júnior, do clube mineiro.

Apesar do momento conturbado na Toca da Raposa II, o meia-atacante não pretende deixar o local antes do término de seu contrato, em agosto deste ano, de acordo com Carlos Baptista, seu primo e empresário.

 

Blog com UOL Esporte