Logotipo da Copa do Mundo da Rússia em 2018 foi lançada em outubro. Mesmo com crise, Fifa mantém país como sede do Mundial (Foto: Maxim Shemetov / Reuters)
A crise monetária enfrentada pela Rússia, considerada a pior desde 1998, tem preocupado a Fifa, já que o país será sede da Copa do Mundo 2018. A menos de quatro anos para a realização do maior evento de futebol, a entidade tem monitorado de perto a situação, justamente para não ser pega de surpresa. A Fifa garantiu que as obras não estão paradas e que os preparativos estão bem encaminhados.
– Até agora, os preparativos estão se encaminhando bem para a Copa do Mundo de 2018. Em relação à situação financeira atual, a Fifa está tão preocupada quanto qualquer entidade que tem negócios na Rússia, principalmente por causa dos grandes projetos de infraestrutura que estão em andamento – afirmou a chefe de mídia da entidade, Delia Fischer.
A possibilidade de a Copa do Mundo não acontecer na Rússia por causa da crise foi descartada pela Fifa, que confia que tudo ocorrerá bem até 2018.
– A Copa do Mundo irá acontecer na Rússia. A Fifa continua monitorando a situação e está naturalmente em contato regular com o Comitê Organizador Local – afirmou Fischer.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a economia do país voltará a crescer em dois anos, no máximo.
– Na pior das hipóteses, a crise vai durar dois anos, mas pode melhorar ‘antes’ e, de todos os modos, terá uma solução de forma ‘inevitável’, já que a economia mundial continua crescendo. Vamos utilizar as medidas empregadas com êxito em 2008 – disse na coletiva anual.
O rublo, moeda oficial da Rússia, está desvalorizado em relação ao dólar e o euro. A moeda perdeu caiu cerca de 45% em relação ao dólar em 2014, justamente por causa do recuo dos preços do petróleo e as sanções do Ocidente devido aos problemas do país com a Ucrânia.
Blog com Extra