Crise na Rússia preocupa a Fifa por causa da Copa de 2018, mas Mundial ainda é mantido no país
   22 de dezembro de 2014   │     0:03  │  0

Logotipo da Copa do Mundo da Rússia em 2018 foi lançada em outubro. Mesmo com crise, Fifa mantém país como sede do Mundial Logotipo da Copa do Mundo da Rússia em 2018 foi lançada em outubro. Mesmo com crise, Fifa mantém país como sede do Mundial (Foto: Maxim Shemetov / Reuters)

A crise monetária enfrentada pela Rússia, considerada a pior desde 1998, tem preocupado a Fifa, já que o país será sede da Copa do Mundo 2018. A menos de quatro anos para a realização do maior evento de futebol, a entidade tem monitorado de perto a situação, justamente para não ser pega de surpresa. A Fifa garantiu que as obras não estão paradas e que os preparativos estão bem encaminhados.

– Até agora, os preparativos estão se encaminhando bem para a Copa do Mundo de 2018. Em relação à situação financeira atual, a Fifa está tão preocupada quanto qualquer entidade que tem negócios na Rússia, principalmente por causa dos grandes projetos de infraestrutura que estão em andamento – afirmou a chefe de mídia da entidade, Delia Fischer.

A possibilidade de a Copa do Mundo não acontecer na Rússia por causa da crise foi descartada pela Fifa, que confia que tudo ocorrerá bem até 2018.

– A Copa do Mundo irá acontecer na Rússia. A Fifa continua monitorando a situação e está naturalmente em contato regular com o Comitê Organizador Local – afirmou Fischer.

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a economia do país voltará a crescer em dois anos, no máximo.

– Na pior das hipóteses, a crise vai durar dois anos, mas pode melhorar ‘antes’ e, de todos os modos, terá uma solução de forma ‘inevitável’, já que a economia mundial continua crescendo. Vamos utilizar as medidas empregadas com êxito em 2008 – disse na coletiva anual.

O rublo, moeda oficial da Rússia, está desvalorizado em relação ao dólar e o euro. A moeda perdeu caiu cerca de 45% em relação ao dólar em 2014, justamente por causa do recuo dos preços do petróleo e as sanções do Ocidente devido aos problemas do país com a Ucrânia.

 

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