Monthly Archives: setembro 2014

Vitória contra o Cuiabá não garante classificação do CRB
   29 de setembro de 2014   │     0:10  │  11

A derrota para o Salgueiro por 1 x 0 e o empate sem gols de Botafogo-PB e Paysandu, último jogo da rodada de ontem, afastaram o CRB do G4, exatamente no momento mais decisivo da competição.

Os quatro melhores são: Fortaleza, com 32, Salgueiro, com 27, ASA, com 25 e Botafogo-PB, também com 25 pontos.

Resta ao CRB fazer o seu dever de casa com competência no próximo sábado, dia 04 de outubro, no Estádio Rei Pelé, diante do Cuiabá-MT, e esperar, por exemplo, que dos três adversários que também buscam uma vaga, pelo menos um seja derrotado. Ou seja: Para garantir sua classificação, entre outras situações, o CRB precisa vencer o Cuiabá por qualquer placar, e contar também com uma derrota do Salgueiro, do ASA ou do Botafogo.

Ontem o time não fez o jogo que o técnico Ademir Fonseca esperava:

“Jogo muito parelho, muito disputado, tecnicamente mal jogado e com muita briga. O resultado poderia ter sido melhor se não tivéssemos essa desatenção. Sabíamos da jogada área do Salgueiro e conseguimos coibir. Tomamos um gol no setor que estava bastante congestionado e que não poderíamos ter tomado. O que me preocupa é esse tal de emocional, o nervosismo dos jogadores de jogar uma decisão em casa e saber que tem que vencer. Temos que ter esse ímpeto, não podemos ser uma equipe nervosa com a bola queimando nas pernas”, concluiu o técnico do Regatas.

Os jogadores serão liberados nesta segunda-feira e iniciam amanhã os trabalhos para o duelo decisivo de sábado, às 19 horas, em casa.

O meia Éder, ausente do jogo de ontem por suspensão de cartão amarelo, está apto para enfrentar o Cuiabá-MT, com muitas possibilidades de voltar ao meio de campo alvirubro.

ASA vence, confirma o rebaixamento do Crac-GO e entra no G4
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Didira marca o gol do ASA que valeu uma posição no G4 da Série C Crac-GO (Foto: AILTON CRUZ)

Didira marca o gol que valeu uma posição no G4 da Série C, na vitória do ASA contra o Crac-GO (Foto: AILTON CRUZ)

O ASA fez corretamente o seu dever de casa ao vencer o Crac-GO por 1 x 0 na tarde de ontem, em jogo realizado no Estádio Coaracy da Mata Fonseca. O resultado colocou o time dirigido por Vica no G 4 do Grupo A, na sua busca pela classificação, ficando a definição para o próximo sábado (04/10), quando o alvinegro de Alagoas vai enfrentar o Fortaleza, no Ceará.

O gol da vitória marcado por Didira, aos 20 minutos da fase final, foi contestado pelo adversário que alegou posição irregular do atacante. Apesar disso, durante os dois tempos o ASA perdeu boas chances de marcar.

A torcida deixou o Municipal fazendo festa depois de sofrer durante os 90 minutos.

CBF não marca jogo do Brasileiro no dia de eleição
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9045444444444cbfA CBF desmembrou os jogos da 26ª rodada do Campeonato Brasileiros e anunciou datas e horários. Nenhum jogo foi marcado para o domingo dia 5 de outubro, data da eleição para presidente da República e governadores estaduais. O mesmo acontecerá com as demais divisões do futebol brasileiro.

As partidas da série A acontecerão em sua maioria no sábado, mas também há jogos na quinta e até na segunda-feira, 6 de outubro.

A rodada será aberta na quinta-feira, dia 2, com Palmeiras x Chapecoense, no Pacembu, e o clássico Coritiba x Atlético-PR, no Couto Pereira. Sete duelos serão disputados no sábado.

A CBF também divulgou os detalhes da 25ª, 27ª e 28ª rodadas.

Quinta-feira, dia 2 de outubro

19h30 – Palmeiras x Chapecoense, no Pacaembu
19h30 – Coritiba x Atlético-PR, no Couto Pereira

Sábado, dia 4 de outubro

16h20 – Vitória x Botafogo, no Barradão
16h20 – Grêmio x São Paulo, na Arena Grêmio
16h20 – Flamengo x Santos, no Maracanã
18h30 – Goiás x Figueirense, no Serra Dourada
18h30 – Cruzeiro x Internacional, no Mineirão
18h30 – Corinthians x Sport, na Arena Corinthians
21h00 – Criciúma x Atlético-MG, no Heriberto Hulse

Segunda-feira, dia 6 de outubro

20h30 – Fluminense x Bahia, no Maracanã.

Perto dos 74 anos, Pelé se ‘distancia’ de sua amiga bola
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O tempo também passa para o Pelé, inigualável e genial Rei do Futebol

O tempo também passa para o nosso grande Pelé, inigualável e genial Rei do Futebol

Prestes a completar 74 anos (no dia 23 de outubro), Pelé não mostra o seu característico vigor físico em aparições públicas, manca da perna direita e precisa se apoiar em quem estiver mais perto para manter-se ereto. Tudo por causa da cirurgia de fêmur realizada em novembro de 2012 e por um incômodo novo, e aparentemente solucionado, na coluna, mais precisamente nas vértebras L2 e L3.

Pelé abandonou lá atrás a fisioterapia, recomendada pela filha e especialista no assunto Flávia Christina Kurtz, que o acompanha desde a operação. Sua condição atual o deixa cada vez mais longe de uma velha companheira, a bola, com quem brinca desde os tempos de Bauru Atlético Clube, o Baquinho, quando ainda era um moleque como outro qualquer.

Apesar de tudo, Pelé continua cumprindo a sua agenda rigorosamente como faz desde 1977, quando parou de jogar (no New York Cosmos) para se transformar em garoto-propaganda de si mesmo e de seus feitos, eternizados em livros, filmes, vídeos e fama. Mas envelheceu como todo mundo de carne e osso.

Sua aparência está mais para a de um senhor beirando os 80 do que para aquele rapaz que infernizava defesas e que todos nós temos na lembrança. Pelé e a bola não se conversam mais, embora pareça inadmissível pensar em um sem fazer referência à outra. Ele ganhou a sua primeira bola aos cinco anos, dada por Souzinha, amigo do seu pai, Dondinho, e ex-ponta do Corinthians. Em 1999, a revista Placar fez uma reportagem com o Rei em que ele dizia não ter nenhuma pelota em casa.

Pelé parece frágil aos 73 anos. O que mais chama a atenção é o seu jeito de andar, mancando, com dificuldades. Ele não fez o que precisava fazer em seu tratamento para voltar a andar e deixar de sentir dor na região lombar. “Minha recuperação está mais lenta do que eu imaginava e queria”, disse com exclusividade na semana passada, quando esteve no Museu Pelé, em Santos, no centro histórico da cidade, em um casarão branco de janelas e portas verdes (100 ao todo), construído em 1867. Ele estava acompanhado do arquiteto Dado Castello Branco para discutir a composição de sua sala de trabalho. Os compromissos comerciais e a Copa do Mundo, além do problema na coluna, o afastaram do tratamento dos quadris.

“Estive no Rio de Janeiro recentemente, no Morro da Mineira, para inaugurar um piso sintético que gera energia própria ao ser tocado e a criançada lá até pediu para eu chutar uma bola, brincar com ela, mas o piso era duro e não deu”, contou Pelé, que não deixa de exaltar a sua paixão pela velha companheira, de quem está, na verdade, cada vez mais longe.

Pelé não está proibido de bater na bola, mas sua condição não lhe permite isso nesse momento por falta de confiança, como explica sua filha. “Ele não tem mais dores nos quadris e poderia chutar uma bola, desde que tivesse confiança, o que provavelmente lhe falta neste momento. Ele manca, mas não sente dores. Manca porque virou seu padrão de andar após a cirurgia do fêmur. Seu sistema nervoso precisa fazer com que se esqueça disso e volte a andar normalmente. Ele precisa apagar esse jeito de andar da memória. Precisa de fisioterapia”, explicou Flávia, que há dois meses retomou, com a ajuda de um colega de profissão, Marcelo, as sessões do tratamento em Santos – de duas a três vezes por semana.

Quando recebeu a reportagem em sua casa, em fevereiro de 2013, Pelé dava início a esse trabalho pós-cirúrgico. Estava mais magro e andava amparado por bengala, mas esbanjava disposição. Não via a hora de voltar a caminhar com as próprias pernas. De lá para cá, somente as dores nos quadris desapareceram. Seu processo de recuperação estacionou e o “viciou” em mancar. “Ele nem percebe que manca”, disse Flávia.

Mexer nos quadris provocou outro problema no “senhor” Pelé: em sua coluna, nas vértebras L2 e L3. Pelé precisou de infiltração, fazendo um pinçamento da raiz nervosa. A intervenção foi feita pelo médico Edson Desen. Com a coluna em dia e sem os compromissos da Copa, sua filha espera que ele retome a fisioterapia com mais responsabilidade. Se pudesse, puxaria sua orelha e o obrigava, feito criança, a cumprir rigorosamente seu compromisso com ela. “Ele perdeu a força na perna direita. Se sentir segurança novamente, poderá voltar a chutar uma bola. Não está proibido, mas não tem confiança. Ele manca por isso também”.

 

 

CBF define segundo adversário da seleção olímpica
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CBF define segundo adversário da seleção olímpica  (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Gallo comanda o segundo jogo de seleção Sub-23

A CBF anunciou que a seleção olímpica vai encarar a seleção Sub-23 dos Estados Unidos no dia 13 de outubro, às 19h, em amistoso que será disputado no Mané Garrincha, em Brasília.

Este será o segundo jogo do time do técnico Alexandre Gallo em outubro. O primeiro, que já estava confirmado, será contra a equipe principal da Bolívia, dia 10 de outubro, na Arena Pantanal, em Cuiabá, às 21h (22h de Brasília).

O time olímpico, formado por jogadores de até 21 anos (que terão 23 anos em 2016, idade com que poderão disputar a Olimpíada do Rio), terá um calendário paralelo à seleção principal nas datas Fifa.

Gallo chamou 23 jogadores, que treinarão com ele durante todo o período, de 6 a 13 de outubro. Dos convocados, 13 atuam no futebol brasileiro, por 11 times diferentes, e boa parte é titular.