Em caso de choques violentos os médicos decidirão se o atleta pode continuar
A comissão médica da Fifa propôs novo protocolo sobre as concussões de jogadores – choques violentos – em partidas de futebol. A questão ganhou força depois de alguns casos sérios ocorridos na Copa do Mundo de 2014, como por exemplo o de Christoph Kramer, que precisou ser substituído na decisão entre Alemanha e Argentina. O jogador afirma que até hoje não se lembra dos momentos da final.
“Os incidentes na Copa do Mundo mostraram que o papel dos médicos das equipes deve ser reforçado, a fim de garantir a ação correta dos potenciais casos de concussão no calor da competição. Seguindo a recente discussão com os médicos das equipes e confederações, o Comitê Médico da FIFA concordou em reunião realizada em Zurique, a apresentar uma proposta para o Comitê Executivo da FIFA, a fim de melhorar o protocolo”, dizia um comunicado no site oficial da Fifa.
“Segundo a proposta, sempre que uma suspeita de concussão ocorre, o árbitro terá a capacidade de parar o jogo por três minutos, permitindo que o médico da equipe complete uma avaliação no campo e decida se o jogador tem suspeita de concussão. O árbitro só irá permitir que a pessoa lesada possa continuar a jogar com a autorização do médico da equipe, que terá a decisão final.”
O comunicado acrescenta que a comissão médica também poderá chamar os médicos da equipes, jogadores, treinadores, árbitros e funcionários para realizarem um programa de educação sobre o assunto.
