Dois consórcios se apresentaram na manhã de ontem para concorrer à gestão do Maracanã.
Disputam a arena o Consórcio Maracanã SA, formado por IMX, Odebrecht e a norte-americana AEG, e Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio, integrado por OAS, a holandesa Stadion Amsterdam e a francesa Lagardère.
A comissão de licitação está analisando neste momento as garantias apresentadas pelos dois concorrentes. Não há prazo para análise das propostas.
A sessão foi aberta após confusão com deputados estaduais que pediram a entrada de manifestantes no auditório. O grupo se recusou a enviar quatro representantes, como foi proposto pelo governo estadual.
“Eles afirmaram que não querem enviar representantes, mas assim entrar com todos. Essa é uma sessão pública”, disse o deputado Marcelo Freixo (PSOL).
Após uma reviravolta na Justiça, a abertura dos envelopes da licitação para a gestão do estádio do Maracanã foi permitida.
A confirmação saiu na madrugada de ontem, quando a desembargadora Leila Marian, do Tribunal da Justiça do Rio derrubou liminar que cassara o edital da licitação.
Mais cedo, a juíza Roseli Nalin, da Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio, havia concedido a liminar argumentando haver “indícios graves de irregularidade” na licitação e que seu prosseguimento “poderá gerar danos de difícil ou mesmo impossível reparação a toda a coletividade”.
O pedido de suspensão fora feito pelo Ministério Público na manhã de quarta-feira.