Com dificuldades iniciais, Felipão prevê Seleção ideal em três meses
   16 de janeiro de 2013   │     0:01  │  0

Felipão já enfrenta problemas para convocação do Brasil

 

O técnico Luiz Felipe Scolari fará sua primeira convocação neste retorno à Seleção Brasileira no dia 22 de janeiro, mas sabe que terá dificuldades para formular a lista, já que os jogadores do futebol nacional ainda estão sem ritmo de jogo. Além disso, o treinador observa lesões de jogadores importantes e, desta forma, acredita que precisará de até três meses para formar sua equipe ideal.

“Existem algumas dificuldades para convocar dois ou três atletas e teremos uma equipe com alguns jogadores diferentes do normal até por causa das lesões. Só vamos ter uma ideia boa mesmo a partir de março ou abril, quando todos os campeonatos estiverem sendo disputados e os europeus terminados”, afirmou o treinador, durante evento na noite desta segunda-feira, capital paulista.

Contratado em novembro, para substituir Mano Menezes, demitido pelo presidente da CBF, José Maria Marin, Felipão disputará seu primeiro amistoso no dia 6 de fevereiro, contra a Inglaterra, no estádio de Wembley, em Londres. A uma semana de fazer a convocação, o técnico pentacampeão explica que a primeira lista não será definitiva para esta sua passagem pelo comando do Brasil.

“A primeira convocação tem uma série de detalhes que precisam de observação, como as equipes (brasileiras) em preparação, assim como as do Leste Europeu, que não têm campeonatos e fazem seus treinos no mundo árabe. Há jogadores lesionados e outros que vêm de uma fase de descanso no Brasil”, ponderou.

Uma das ausências deve ser do zagueiro Thiago Silva, que era capitão da Seleção na época de Mano Menezes, mas sofreu uma lesão na coxa esquerda e precisará de três semanas de tratamento para se recuperar. Diante dos imprevistos, a ideia de Felipão é consultar seus colegas de comissão técnica para definir a relação de atletas escolhidos para o amistoso.

“Vamos ter que examinar junto com o departamento médico, com o Paulo Paixão (preparador físico) e com o (coordenador Carlos Alberto) Parreira. Pelas nossas necessidades, faremos uma conjugação de esforços para termos uma Seleção ideal em Londres, mas, para o segundo e terceiro jogos, devemos incluir três, quatro ou cinco jogadores diferentes”, encerrou.