Jérome Valcke aprova a experiência da tecnologia no futebol durante o Mundial de Clubes
O Mundial de Clubes do Japão deste ano será um marco na história do futebol por conta da inédita experiência da tecnologia “Linha do gol”, que ajudará eletronicamente a evitar os lances polêmicos em que fica a dúvida se a bola cruzou ou não a linha do gol. O secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, elogiou a tecnologia e citou uma “revolução” no futebol.
“Devemos estar seguros quando a bola cruza a linha de gol, o árbitro deve ter a informação assim que acontecer. A tecnologia não mudará a velocidade e o espírito do jogo. Não há razão para ser contra ela”, disse Valcke em entrevista coletiva no Japão.
A tecnologia consiste na utilização de uma bola com o chip, que será lançará um aviso ao juiz assim que cruzar a linha do gol. Dez sensores serão espalhados pela trave do estádio de Yokohama. A novidade já será usada exatamente hoje, na partida de abertura entre Auckland City e Sanfrecce Hiroshima, possíveis rivais do Corinthians.
“É uma espécie de revolução. É a primeira vez que esse tipo de tecnologia chega ao futebol. Será restringido à linha de gol, especificamente”, avisou o dirigente da Fifa.
Já no estádio de Toyota, outra sede do Mundial de Clubes, será testada outra tecnologia, a “Hawk-Eye”, similar a já usada no tênis e que consiste em um sistema que gera a imagem da trajetória da bola através de câmeras de alta velocidade.
“Os árbitros tiveram um treinamento completo. Noventa minutos antes de cada partida, o juiz testará o sistema e baseado nisso, decidirá se usa ou não a tecnologia. O árbitro tomará a decisão final, se tem qualquer dúvida, ele tem direito a não usá-la”, disse Valcke.
