Gol de Ronaldo custa R$ 232 mil para o Corinthians
   24 de fevereiro de 2010   │     0:12  │  0

GOL DE RONALDO CONTINUA VALENDO MUITO DINHEIRO
GOL DE RONALDO CONTINUA VALENDO MUITO DINHEIRO

O fim da carreira está marcado, e as arrancadas e o corpo de atleta ficaram presos na memória. Mas Ronaldo é Ronaldo. A imprensa mundial quer saber dele. Os patrocinadores sonham com seu carisma. Torcedores copiam seu estilo. Mas o artigo principal que o craque ainda oferece é bola na rede. Gols que para o Corinthians valem títulos. E, para Ronaldo, R$ 232 mil a cada vez que os marca. 

Sim, cada gol do “Fenômeno” custa algumas centenas de milhares de reais ao Timão e aos parceiros que viabilizam a estada do atacante no Parque São Jorge: Ronaldo jogou 40 vezes pelo Alvinegro, marcando 25 gols. Média de 0,62 por jogo. Se considerado apenas o seu salário nominal, Ronaldo recebeu, até fevereiro, cerca de R$ 5,8 milhões. Ou seja, cada gol custou em média R$ 232 mil.

Acha caro? Para efeito de comparação do preço de um tento do pentacampeão, cada gol de Adriano — outro medalhão que está de volta ao Brasil —, custa ao Flamengo cerca de R$ 153 mil. Cada gol de Ronaldo, portanto, custa ao Timão 51% a mais do que gol um de Adriano ao Fla.

E Ronaldo também custa mais caro que o “Imperador” quando o assunto é entrar em campo. A cada partida que faz pelo Rubro-Negro, o Imperador recebe R$ 105 mil em média. Toda vez que o Fenômeno vestiu a camisa 9 corintiana, clube e parceiros desembolsaram R$ 145 mil.

No Milan, cada gol custou R$ 3,4 milhões

Se os valores pagos pelo Corinthians parecem exorbitantes, mesmo em se tratando de um jogador do nível de Ronaldo, imagine o que dirão os torcedores do Milan. No clube italiano, que pagou US$ 9,7 milhões (R$ 17,5 milhões) ao Real Madrid pelos direitos do “Fenômeno”, cada gol do atacante custou US$ 1,9 milhão (R$ 3,4 milhões). Considerando que mensalmente o jogador recebia um salário de US$ 414 mil (R$ 750 mil), o clube milanês pagou nada menos que US$ 902,7 mil (R$ 1,6 milhão) para cada partida em que contou com Ronaldo.

Além da gritante diferença salarial entre América do Sul e Europa, o saldo corintiano fica mais leve graças ao fato de o clube paulista não ter desembolsado nada na contratação propriamente dita. Recuperando-se de lesão e sem vínculo empregatício com o Milan desde quando acabou seu contrato, em junho de 2008, Ronaldo teve custo zero ao Timão — até, é claro, chegar o dia de depositar o primeiro salário.

Para os milaneses, além do valor investido na transferência do Real Madrid, pesou o fato de Ronaldo ter enfrentado uma nova grave lesão. Em 18 de fevereiro de 2008, o “Fenômeno” sofreu uma ruptura do tendão do joelho esquerdo. Com isso, acabou ficando longe dos gramados até o fim do contrato, em 30 de junho, o que aumentou substancialmente o seu custo-benefício para o clube milanês.

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