Flamengo e Botafogo travam duelo aéreo na semifinal da Taça Guanabara
   16 de fevereiro de 2010   │     0:08  │  0

ALTOS, ADRIANO E LOCO ABREU LEVAM NATNAGEM NAS JOGADAS
ALTOS, ADRIANO E LOCO ABREU LEVAM VANTAGEM NAS JOGADAS AÉREAS

Em um clássico de extrema rivalidade, a promessa é de forte marcação e poucos espaços. Por isso, as jogadas de bola aérea poderão ser decisivas para Flamengo e Botafogo, que amanhã, às 21h50m (horário de Brasília), se enfrentam no Maracanã, pela semifinal da Taça Guanabara. Os números mostram que as duas equipes têm bons motivos para investir pelo alto e, assim, chegar à decisão contra o Vasco, que acontece no próximo domingo.

O Botafogo, por exemplo, tem as bolas aéreas como seu ponto forte na atual temporada. Dessa maneira, a equipe marcou oito gols em oito partidas disputadas em 2010, número que representa 44% das 18 bolas que o Alvinegro colocou nas redes adversárias. A marca expressiva pode ser explicada pela média de altura da equipe titular: 1,82 metro.

Mesmo com um time mais baixo, com 1,76m de média, o Flamengo também mostrou que tem uma saída forte pelo alto. De cabeça, a equipe marcou cinco dos seus 21 gols na atual temporada (19% de aproveitamento), e dessa forma somou apenas dois dos 13 gols sofridos. O zagueiro Ronaldo Angelim explicou:

– Temos uma média de altura baixa, mas sofremos poucos gols de cabeça. Isso é porque não marcamos somente por zona, mas individualmente.

O destaque das bolas aéreas do Botafogo é Loco Abreu, que utilizando seu melhor recurso marcou quatro dos seus cinco gols no Campeonato Carioca. Herrera, seu companheiro de ataque, e o trio de zaga formado por Antônio Carlos, Fahel e Fábio Ferreira, marcaram um gol de cabeça cada.

– Realmente é uma arma importante para o clássico, até porque tenho pouco tempo de clube e até o momento não pude trabalhar muitas jogadas. Mas não pode ser a única maneira de fazer gols – observou o técnico alvinegro Joel Santana.

O destaque do Flamengo pelo alto não é o Império do Amor e nem mesmo a dupla de zaga. O reserva Bruno Mezenga marcou duas vezes de cabeça, enquanto Adriano e Vagner Love fizeram um cada. Fernando, que também será reserva contra o Botafogo, fez o outro. O zagueiro Álvaro, entretanto, lembra que os atacantes rubro-negros não ajudam apenas na parte ofensiva.

– O Adriano ajuda muito no primeiro pau. Desde que ele passou a jogar ali, o time parou de sofrer gols porque a bola não passa. Às vezes prefiro um jogador baixinho marcando. Ser alto ou baixo não significa muito. O Willians, por exemplo, sobe bastante e tem tempo de bola – observou.

No Botafogo, que sofreu dois gols de cabeça em 14 no total, a ideia é investir nas bolas aéreas para vencer o Flamengo e seguir na busca pelo bicampeonato da Taça Guanabara.

– Nossa equipe é mais alta do que no ano passado, e as bolas altas são uma arma forte do Botafogo, precisamos aproveitar esse fato. Apesar do pouco tempo para treinamentos, o Joel tem batido nessa tecla

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