Dunga destaca amadurecimento “relâmpago” na Seleção
   10 de dezembro de 2009   │     0:04  │  0

DUNGA
DUNGA DIZ QUE TEVE QUE APRENDER RÁPIDO PARA COMANDAR O BRASIL

“Desde criança sempre tive o desejo de mudar o mundo”. A frase poderia ser atribuída a qualquer pessoa com um mínimo de ambição de sair do lugar-comum e se destacar em seu ambiente profissional. E saiu do discurso do técnico Dunga, atual comandante da Seleção Brasileira e que tem sobre seus ombros a responsabilidade de comandar o time que é paixão nacional na busca pelo hexacampeonato do mundo na África do Sul.

Em uma palestra proferida a técnicos, aspirantes à profissão, jornalistas e convidados, Dunga lembrou dos apuros que passou ao aceitar o desafio de substituir Carlos Alberto Parreira após a Copa de 2006. E, agora sem as mesmas críticas recebidas no início do percurso, comemorou seu sucesso.

“Vim com sangue novo e vontade de vencer. O trabalho foi muito duro e o que um treinador demora dez anos para aprender eu aprendi em três ou quatro meses e tive de colocar em prática”, comparou. “Mas em nenhum momento eu tive dúvida ou temor em aceitar o cargo”, garantiu.

Segundo Dunga, dois fatores foram fundamentais para seu sucesso: o canal aberto com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e a autonomia que ganhou do dirigente para impor sua metodologia de trabalho à frente do grupo de jogadores, bastante renovado.

“Na primeira reunião com o Ricardo Teixeira me foi pedido para recuperar a imagem da Seleção Brasileira. Fui chamado para servir o meu país, tive total autonomia e isso me deu confiança”, revelou. “No futebol, há sempre uma figura que manda e dez falando em volta, mas eu tive um canal aberto com o presidente e isso facilitou”, concluiu.

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