Michael Schumacher estaria negociando seu retorno à F-1 em 2010 com a equipe Mercedes GP, chefiada por Ross Brawn, com quem o heptacampeão trabalhou na Ferrari. Ontem, Eddie Jordan, fundador da extinta escuderia em que o alemão estreou na categoria, disse à rede britânica “BBC” que acredita que o retorno do piloto será concretizado.
Segundo Jordan, a ideia “começou com um encontro entre Michael, Ross Brawn e o CEO da Daimler –acionista da Mercedes–, Dieter Zetsche, no GP de Abu Dhabi”. No entanto, Schumacher não pode correr pela Mercedes ainda porque ele tem contrato, como consultor, com a Ferrari.
“Estão ativamente buscando uma possibilidade, e eu acho que vai acontecer”, disse Jordan. “Acho que Ross e Michael se falaram recentemente e que Michael gosta da ideia de dirigir uma Mercedes comandada por Ross.”
Além disso, Jordan falou também sobre a volta frustrada no meio deste ano, quando o alemão substituiria Felipe Massa. Por conta de um acidente no GP da Hungria, o brasileiro ficou fora de todo o restante da temporada. Schumacher desistiu devido a dores no pescoço.
“Schumacher estava amargamente desapontado por não ter conseguido voltar e substituir Massa. Ele está interessado em correr outra vez. E esse é um sonho para ambas as partes”, continuou Jordan.
Há um mês, Schumacher disse a uma revista alemã que estava arrependido por ter se aposentado. Por outro lado, também no dia de ontem, uma porta-voz do piloto disse que não descarta o retorno para a F-1, mas que acha “altamente improvável”.
“Você nunca pode dizer nunca neste esporte, mas, para mim, [o retorno] é altamente improvável neste momento”, disse a porta-voz Sabine Kehm.
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