Ameça de greve no CSA não surpreende. Funcionários estão sem receber salários e a insatisfação é grande.
Tem funcionário que não lembra quando colocou dinheiro no bolso. Mas o culpado não é Jorge VI.
O novo presidente recebeu o clube na UTI e não pode fazer milagre; vai ter trabalho para o resto da sua vida.
E a falta de recursos não atinge apenas o CSA; no CRB acontece algo parecido, embora com um trabalho de recuperação visível.
Torcedor do interior, na sua maioria absoluta, ainda não “engoliu” a manutenção do CSA na Primeira Divisão.
Em Palmeira dos Indios, por exemplo, é fácil encontrar torcedor protestando e desvalorizando a Segunda Divisão.
A questão é: se fosse o CSE, a solução seria a mesma? Para muitos foi uma verdadeira “arrumação” que deixará sequelas.
O garoto Edmar já informou que tem proposta do Bragantino e deverá deixar o Galo; tem talento para vencer como atacante.
O Vasco da Gama dispensou de uma só tacada mais de 80 funcionários. Só que esqueceu de pagar e criou a maior confusão.
Alguns estavam em São Januário há mais de 30 anos. Dinamite disse que são “resquícios” da administração Eurico Miranda.
O ex-presidente Celso Marcos, do ASA, chorou bastante durante a entrevista coletiva para justificar sua renúncia.
Entre outras explicações, uma surpreendeu; o clube não arrecada nem 50% do que necessita para suas despesas.
O custo mensal do alvinegro é de R$ 250 mil reais; o prefeito entra com R$ 50 e os dirigentes com mais R$ 50 mil reais.
A arrecadação de cada 30 dias totaliza R$ 100 mil reais. Assim, faltam R$ 150 mil reais no final de cada mês. É muito dinheiro.
O torcedor apaixonado do ASA está lutando para que os dirigentes continuem. Pode até acontecer, mas é extremamente difícil.
Na próxima quarta-feira, dia 25, os conselheiros escolherão uma nova dirtetoria para comandar o atual campeão alagoano.