- REINALDO E LÚCIO FLÁVIO VIBRARAM COM A VITÓRIA DO BOTAFOGO
Diante de um Atlético-MG invicto a seis rodadas o Botafogo precisava mostrar sua força em casa para deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. E, após um primeiro tempo impecável, venceu o adversário por 3 a 1 na noite de ontem, no Engenhão, Rio de Janeiro (RJ).
Com o placar as duas equipes mudaram uma posição na tabela, mas em direções opostas. O Alvinegro foi a 31 pontos, saindo da 17ª posição e da degola ao ultrapassar o Santo André, que com 29 pontos, deixou a 16° lugar. Já o Galo permaneceu com 47 pontos e caiu da terceira para a quarta colocação, mas segue no G4 da competição.
PRIMEIRO TEMPO
Se o dia foi de chuva no Rio, o Botafogo entrou em campo com uma tempestade. Com um toque de bola envolvente, aos oito minutos, Lucio Flavio desarmou oponente no meio-de-campo, tabelou com Alessandro e lançou André Lima livre na grande área – a defesa parou, pedindo impedimento inexistente e o atacante marcou o 100° gol da equipe no ano.
O Alvinegro dominava completamente as ações e logo aos 12 minutos Lucio Flavio recebeu de Diego, entrou na área, driblou Jorge Luiz e ampliou. O Galo não ameaçou o goleiro Jefferson e ainda sofreu o terceiro gol: Reinaldo bateu colocado da entrada da área e acerto o ângulo esquerdo de Carini.
SEGUNDO TEMPO
A expectativa de que o Atlético-MG, com duas alterações feitas ainda na parte final do primeiro tempo, retornasse após o intervalo pressionando, não se concretizou. Sem atitude, a equipe mineira não era incisiva, enquanto o Botafogo, seguro, esboçava contra-ataques sem convicção.
Porém, aos 17 minutos, Léo Silva cometeu pênalti infantil atropelando Thiago Feltri. O volante Correa, dois minutos depois, converteu a penalidade. O gol, porém, não recolocou o Galo no jogo. Sem organização e força ofensiva, os atleticanos não mais ameaçaram. O Alvinegro ainda tentou cavar duas penalidades, com Jobson e Reinaldo, mas nada foi marcado.
SHOW DE ARBITRAGEM
O alagoano Francisco Carlos deu mais um show de arbitragem neste Campeonato Brasileiro de 2009. “Passou” pelo jogo do Engenhão sem ser notado, ou seja, foi perfeito no seu trabalho, justificando o verdadeiro “Ano de Ouro” da nossa arbitragem.
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