Luiz Felipe Scolari planeja retornar ao futebol paulista em 2011
   5 de setembro de 2009   │     0:19  │  0

FELIPÃO JÁ TEM DATA PARA VOLTAR AO BRASIL
FELIPÃO JÁ TEM DATA PARA VOLTAR AO BRASIL

O técnico Luiz Felipe Scolari se diz satisfeito com seu trabalho no Bunyodkor, do Uzbequistão, mas revelou ontem que já tem planos para quando seu contrato chegar ao fim. O pentacampeão planeja um retorno ao futebol paulista em 2011.

 – Espero que em janeiro de 2011 eu possa trabalhar numa equipe do futebol brasileiro. Em princípio, a ideia é voltar para São Paulo. É um local espetacular não só para se trabalhar, mas também para se cursar uma universidade, e ter um bom curriculo – disse Felipão, em entrevista à Rádio Globo, sem revelar qual clube poderia contar com seus serviços.

 A escolha por São Paulo passa também pelo bem-estar de seus familiares. Fabrício, o filho mais novo, está prestes a ingressar na universidade. Sobre uma possibilidade de trabalhar no Rio, Scolari mostrou preocupação principalmente no que diz respeito à segurança da cidade.

Perguntado se a opção de acertar com o Bunyodkor no ano passado foi baseada no aspecto financeiro, o pentacampeão explicou que havia outras razões.

 – Não decidi especialmente pelo aspecto financeiro. Ele influencia, sim, é importante pensar na parte financeira. Mas a direção do clube me apresentou  um projeto de crescimento do futebol no Uzbequistão. Se seguirmos o projeto, dentro de quatro ou cinco anos as equipes daqui terão projeção e a seleção poderá brigar por vaga na Copa. Eu poderia ter decidido treinar uma equipe na Europa ou no Brasil, mas entendi que ainda não era o momento exato de voltar a trabalhar no Brasil – acrescentou.

Tranquilidade na tabela pesa a favor do

Brasil no clássico

Sobre o clássico sul-americano entre Brasil e Argentina, hoje, pelas eliminatórias, o técnico do penta acredita que a seleção tem tudo para conseguir um bom resultado em Rosário.

– O Brasil pode tirar proveito dos números. Uma derrota da Argentina pode colocá-los em dificulade para a classificação. A pressão é muito maior para eles do que nós. Um bom resultado na Argentina e depois um ponto, ou nem isso, bastam para o Brasil. A tranquilidade é nossa e aí pode-se fazer a diferença. Se jogarmos bola normalmente, sem entrar em catimba, podemos tirar vantagem da condição de 99% classificado que nós temos, e eles não – avaliou.

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