Felipe Melo: ‘Sei que não serei unanimidade’
   25 de agosto de 2009   │     0:02  │  0

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Elogiado por Maradona, Felipe está feliz da vida

Maradona falou bem dele e o apontou como ‘uma grande descoberta’ para o Brasil. Um elogio que Felipe Melo adorou receber, justamente um mês antes do clássico entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias da Copa, no dia 5 de setembro, em Rosário. Mas o volante, que chegou à Seleção no início do ano sob muita desconfiança, não se ilude. Nas entrevistas ele diz que ficou triste com as críticas e avisa que não pretende ser unanimidade.

Da Itália, onde joga pelo Juventus, ele lembra ainda da infância em Volta Redonda, onde adorava soltar pipa, e do início difícil no Flamengo, onde enfrentava o atraso de salários e a distância para treinar. E ainda revela um gosto em comum com o companheiro Luís Fabiano: a pesca.

Gosto de todo tipo de pesca. Uma vez peguei, durante o dia, uma traíra, que é um peixe que só se pega à noite. Pesava mais de um quilo. Outra vez, fisguei uma garoupa durante um mergulho, em Angra dos Reis, e tive que chamar meu pai para ajudar a tirar a garoupa do mar. Não porque o peixe era grande, mas porque foi um dos meus primeiros mergulhos e não tinha experiência. Mas essa da traíra não é conversa de pescador, não. Meu pai, José Coelho, confirma.

Com relação ao clube do seu coração, Felipe Melo guarda muitas lembranças, principalmente o momento do  gol que salvou o rubro-negro do rebaixamento: flamenguistas me param na rua até hoje para agradecer aquele gol. Vou me lembrar disso por toda a vida. Poucos sabem que, quando Carlos Alberto Torres olhou para o banco de reservas, pensando em quem poderia entrar, o goleiro Clemer gritou meu nome para o treinador e ele não pensou duas vezes. Logo no primeiro lance, marquei o gol que livrou o Fla da Série B em 2001. 

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