Equipes selam paz, desistem de campeonato paralelo e “salvam” F-1
   25 de junho de 2009   │     0:16  │  0

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Fórmula 1 mantém único Mundial em 2010

O racha da F-1 em duas categorias anunciado na última semana pela Fota (associação das escuderias) não irá acontecer. As oito equipes “dissidentes” selaram a paz com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e irão participar do próximo Mundial organizado pela entidade.

O acordo foi anunciado pelo presidente da FIA, Max Mosley, após a reunião extraordinária do Conselho Mundial da entidade, no dia de ontem.

“Não haverá separação, mas um único Mundial em 2010. Chegamos a um acordo sobre a redução de custos”, disse Mosley.

As equipes Ferrari, McLaren, BMW Sauber, Renault, Brawn GP, Red Bull, Toyota e Toro Rosso ameaçaram criar uma categoria paralela por não concordarem com o teto orçamentário de 40 milhões de libras (cerca de R$ 131 milhões) implementado para a próxima temporada e também reclamavam do modo de governar da FIA e de Mosley.

A nova categoria, organizada pela Fota, chegou a ter um calendário com 17 provas divulgado pelo jornal inglês “The Guardian”. A “F-1 paralela” correria em algumas pistas que deixaram a competição oficial, como Imola, Indianápolis, Adelaide, Magny-Cours e Montréal, e em alguns circuitos que ainda integram o calendário da FIA, casos de Montecarlo e Monza.

Após muitas trocas de acusações entre os dois lados e ameaças de o caso ser decidido na Justiça, a solução encontrada apresenta basicamente dois pontos.

O regulamento da próxima temporada será o mesmo deste ano. Ou seja, não haverá a implantação, pelo menos imediata, do limite pretendido pela federação. Além disto, Mosley se comprometeu a não tentar mais uma reeleição na FIA. O novo presidente da entidade será escolhido em outubro.

Ao todo, 13 equipes estão inscritas na F-1 para 2010. As oito dissidentes, Williams e Force India, que haviam permanecido ao lado da FIA na queda-de-braço, e as novatas Campos, Manor e US F1. As três últimas entraram na categoria imaginando um corte de custos que, segundo Mosley, irá acontecer mesmo com a queda da adoção do teto orçamentário.

“Haverá só um campeonato de F-1, mas o objetivo é voltar ao nível de gastos do começo da década de 1990 em dois anos”, completou.

 

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