À frente da bem-sucedida Espanha, um técnico que já treinou os ‘galácticos’
   23 de junho de 2009   │     0:34  │  0

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O experiente Vicente del Bosque espera encontrar o Brasil para testar a força da sua seleção

O fato de ter dirigido astros como Zinedine Zidane, Ronaldo e Luis Figo foi a melhor preparação que Vicente del Bosque poderia ter para manter a sequência de vitórias agora como técnico da seleção da Espanha, uma equipe que não se cansa de quebrar recordes.

Del Bosque, ex-treinador do Real Madrid e que soube colocar em ordem a casa com tantos ”galácticos”, assumiu o comando da ‘Fúria’ no lugar de Luis Aragonés após a conquista da Eurocopa no ano passado. De lá para cá, quase nada mudou. A Espanha não para de ganhar. A um ano da Copa do Mundo, “La Roja”, como é também conhecida a seleção por seus torcedores, é o time a ser batido.

– Creio que cada treinador tem seu estilo, sua forma de ser. O que importa é que o grupo funcione bem. Não há receitas únicas, mas felizmente as coisas têm corrido bem para nós – diz del Bosque. A Espanha acaba de estabelecer o recorde de 15 vitórias seguidas e, amanhã, quando se confrontar com os Estados Unidos, tentará impor outra marca impressionante, a de 36 partidas de invenciblidade.

 Em sua primeira participação na Copa das Confederações, a ‘Fúria’ está a um passo de chegar à decisão, quando poderá enfrentar o Brasil, dono de 35 jogos invictos entre 1993 e 1996. A seleção espanhola, que não sabe o que é perder desde novembro de 2006, fundamenta seu estilo de jogo no toque depurado e no controle da posse de bola, algo como pratica o Barcelona.

E conta com meias de categoria para seguir essa filosofia. De vez em quando, tanta fartura faz com que um Cesc Fábregas ou um Xabi Alonso, por exemplo, tenha que ficar no banco. E ainda há Iniesta e Marco Senna, titulares que não jogam a Copa das Confederações para se recuperarem bem e ajudar a Espanha na Copa do Mundo do ano que vem.

– Sempre que se fala de times de elite há crueldade, há assuntos que podem ser difíceis para administrar. A verdade é que temos tido a ajuda dos jogadores. Há 11 que jogam, 15 que não jogam. Ser justo nessa situação é muito difícil, porque cada um pensa que deve jogar e administrar isso não é fácil – comenta o técnico espanhol.

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