Depois da derrota por 1 a 0 diante do Egito, não resta opção à Itália senão atacar o Brasil para obter a vitória e a classificação para a semifinal da Copa das Confederações. Essa era, desde o começo, exatamente a conjuntura que os campeões da Copa de 2006 gostariam de evitar.
– Somos os campeões do mundo e também os campeões do mundo em complicar nossa vida – desabafou o goleiro Gianluigi Buffon, (foto).
O caminho mais seguro para a Itália é conseguir um resultado melhor do que o Egito na última rodada classificatória, no domingo. Ou vencer o Brasil por dois gols de diferença. Se Brasil x Itália e Egito x EUA terminarem empatados, brasileiros e italianos avançam às semifinais, já que a Azzurra tem saldo de gols melhor do que os egípcios. Se a Itália perder, os comandados do técnico Marcello Lippi terão que cruzar os dedos e torcer muito para que o Egito perca pela mesma margem de gols para os americanos.
No último jogo entre Itália e Brasil, vitória da seleção de Dunga por 2 a 0, num amistoso em Londres, em 10 de fevereiro.
– Contra o Brasil temos que partir para cima e ganhar. Temos que jogar de igual para igual – disse o goleiro.
A incógnita agora é como Lippi armará o ataque, depois que suas experiências contra o Egito acabaram sendo um tiro pela culatra. Para aquele jogo o técnico mudou a formação ofensiva e colocou Giuseppe Rossi no centro, acompanhado de Iaquinta e Quagliarella. Após 20 minutos, Iaquinta trocou para o meio.
– Não tivemos espaço. Tentamos mudar as coisas mas não serviu de nada – analisou Rossi, que saiu do banco para fazer dois gols na vitória por 3 a 1 sobre os EUA.