As crianças sul-africanas (foto) não sabem falar uma palavra em português, mas têm na ponta da língua o nome de Kaká. Assim que o craque do Real Madrid entrou em campo para treinar no estádio Seisa Ramabodu, ontem, teve o nome cantado por centenas delas.
Um grupo deixou de ir à escola pela tarde para acompanhar os primeiros passos do jogador e da Seleção Brasileira na África do Sul. Eles contam que não avisaram os pais sobre as aulas “matadas”.
“Quero muito ver o Kaká, ele é o melhor jogador do mundo”, afirmou Abioye, 14 anos, sobre o atleta que anunciou na segunda-feira a saída do Milan para defender o Real Madrid a partir da próxima temporada.
“Valeu a pena não ir à aula. Vou contar a todos os meus amigos que vi a Seleção Brasileira de perto”, completa, com um sorriso de orelha a orelha. Abioye foi um dos últimos a deixar o estádio. Saiu apenas quando todos os jogadores tinham ido embora. E promete voltar no sábado.
Informado que a próxima prática será fechada para os torcedores, ele não deu bola e mesmo assim garante que estará de novo no Seisa Ramabodu para o último treino brasileiro no local.
Amanhã, a Seleção já treina no Free State Stadium, palco da estréia na Copa das Confederações contra o Egito, segunda-feira, às 11h (de Brasília).
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