O colapso no sistema financeiro mundial já assombra o futebol brasileiro. Apesar de especialistas pregarem cautela neste momento de indefinição, é certo que a maior crise dos últimos 70 anos no setor irá atingir clubes e também o projeto de organização da Copa de 2014.
A falência de diversas instituições financeiras na Europa e Estados Unidos teria como primeiro reflexo a diminuição do crédito. Com pouco dinheiro disponível – e sem saber até que ponto se estenderá este período de recessão –, o mundo da bola aguarda com receio uma eventual derrocada econômica.
“Administrar clubes de futebol no Brasil é uma missão inglória. Para piorar, o momento atual nos deixa ainda mais frágeis. As perspectivas não são boas. A venda de atletas será mais barata, haverá dificuldade de conseguir patrocínios… Além disso, quando precisarmos de crédito a curto ou a longo prazo, as portas estarão fechadas. Será preciso viver com recursos próprios”, prevê Francisco Araújo, responsável pelas finanças do Coritiba.
Ainda como consequência do colapso, há uma estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que representa a soma de todas as riquezas do país, diminua em 2009. Com uma arrecadação menor, a União terá menos condição para investir em obras essenciais para a realização do Mundial, como transportes e segurança, por exemplo.
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