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COI suspende Comitê Olímpico Russo, que denuncia decisão ‘política’
   24 de outubro de 2023   │     1:00  │  0

Um ano e meio depois do início da guerra na Ucrânia, o Comitê Olímpico Russo (CON) foi suspenso pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), por ter colocado sob sua autoridade cinco organizações regionais ucranianas.

Esta nova sanção contra a Rússia se soma à proibição de realização de competições internacionais em território russo e de Belarus, assim como o uso de qualquer símbolo oficial dos dois países em eventos esportivos.

A decisão também priva o CON, automaticamente, de financiamento do COI, mas não tem consequências em uma eventual presença de atletas russos sob bandeira neutra nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 e dos Jogos de Inverno de Milão-Cortina 2026, algo que será decidido “no momento apropriado” e “mais perto dos Jogos”, afirmou o porta-voz Mark Adams.

Para a entidade olímpica, que mudou a ordem do dia de seu comitê executivo e renunciou à análise do programa esportivo dos Jogos de Los Angeles 2028, trata-se de aplicar sanções à “violação”, por parte da Rússia, da “integridade territorial” defendida pela Carta Olímpica, acrescentou Adams.

Após o anúncio do COI, o Comitê Olímpico Russo denunciou o que chamou de decisão “política” e “contraproducente” da mais alta entidade olímpica.

“O COI tomou uma nova decisão contraproducente e claramente por uma motivação política”, reagiu o comitê russo, em seu canal no Telegram.

Lembrou, ainda, que “os atletas russos, cuja maioria ainda está injustificadamente excluída das competições internacionais, não se veem, de forma alguma, afetados por essa decisão”.

O governo ucraniano reagiu na sequência, celebrando a decisão.

“Todos deveriam respeitar a integridade territorial das nações e a Carta das Nações Unidas”, declarou o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky.

“Se alguém na Rússia acredita que pode usar o esporte e o movimento olímpico como uma arma, isso não funcionará em absoluto”, acrescentou Zelensky, que também agradeceu “a todos os que defendem os princípios do Olimpismo”.

O COI mantém sob sanção o esporte russo e bielorrusso desde que, no final de fevereiro de 2022, o Exército russo invadiu a Ucrânia. O ato foi considerado uma violação da trégua olímpica durante os Jogos de Inverno de Pequim 2022. Nesse sentido, recomendou-se às federações internacionais a proibição de todas as competições em território russo, assim como a presença de qualquer símbolo oficial da Rússia, seja o hino, seja a bandeira.

Mas a posição do COI a respeito da participação de atletas russos e bielorrussos (por serem aliados de Moscou) em competições internacionais mudou. Passou da exclusão, em fevereiro de 2022, para a possibilidade de reingresso, decidida em março deste ano. As condições para essa participação são que isso ocorra em provas individuais, os atletas compitam sob bandeira neutra e não tenham apoiado “ativamente a guerra na Ucrânia”.

A maioria das federações internacionais seguiu as instruções do órgão, cada uma de acordo com seu calendário, com exceção da Federação Internacional de Atletismo, um dos principais esportes olímpicos.

Desde março, porém, o COI dissociou a reintegração de russos e bielorrussos ao esporte mundial de sua presença nos Jogos de Paris e de Milão-Cortina, dado que o cenário olímpico provoca uma atenção global que o torna mais exposto politicamente.

E nesse ponto, a exclusão do CONdeixa o futuro incerto: o COI decidirá “mais à frente” e na data que considerar oportuna, reiterou Mark Adams.

Arivaldo Maia e Agência AFP

Morre João Luiz Ribeiro, primeiro ginasta olímpico do Brasil
   15 de outubro de 2023   │     3:00  │  0

Morreu João Luiz Ribeiro, o primeiro atleta a representar a ginástica artística do Brasil em uma edição de Jogos Olímpicos. Ribeiro integrou a equipe brasileira que conquistou a primeira medalha da modalidade em Jogos Pan-Americanos e disputou a Olimpíada de Moscou, em 1980. Ele tinha 64 anos. A causa da morte não foi divulgada.

Nascido em São Joaquim (SC), o ginasta começou a carreira na Sogipa, em Porto Alegre. Ele treinava basquete, mas passou a experimentar os aparelhos de ginástica do clube. Ao se destacar nas competições da modalidade, Ribeiro foi convidado a treinar no Tijuca Tênis Clube, do Rio de Janeiro, e depois no Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo.

Em 1979, João Luiz Ribeiro foi aos Jogos Pan-Americanos de 1979, em San Juan, Porto Rico. Junto da equipe brasileira, ele conquistou a primeira medalha da modalidade na competição, o bronze.

Além disso, no Mundial de Fort Worth, no Texas, no mesmo ano, Ribeiro tornou-se o segundo ginasta brasileiro a tirar o brevê conferido pela Federação Internacional de Ginástica, uma honraria dada apenas a quem passava da média 9 em grandes competições.

No ano seguinte, Ribeiro disputou os Jogos Olímpicos de Moscou, na Rússia. Ele terminou a disputa individual geral na 64ª posição. Nos aparelhos, a melhor posição foi o 53º lugar no solo. Assim, Ribeiro tornou-se o primeiro ginasta brasileiro numa edição dos Jogos Olímpicos, ao lado de Cláudia Costa.

Depois de se aposentar, Ribeiro foi morar nos Estados Unidos, onde viveu por quase 50 anos, e teve duas academias de ginástica artística, em Nova Jersey, onde chegou a atender 800 crianças. Em 2020, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) relembrou a conquista do Pan de 1979. Na época, Ribeiro relembrou a conquista do bronze: “Nosso esporte é individual, mas soubemos dar força um ao outro, e isso foi determinante. Mais de 50% da ginástica é mental”.

A CBG e o Comitê Olímpico do Brasil lamentaram a morte do ex-ginasta. “É com o mais profundo pesar que o Comitê Olímpico do Brasil lamenta a morte de João Luiz Ribeiro, primeiro atleta a representar a ginástica artística do Brasil em uma edição de Jogos Olímpicos, aos 64 anos”, registrou o COB.

“É com extremo pesar que a Confederação Brasileira de Ginástica recebe a informação do falecimento de João Luiz Ribeiro. Com um currículo vasto e vitorioso, o João, que morava nos Estados Unidos há muitos anos, foi o primeiro brasileiro a representar a Ginástica Artística do Brasil em uma edição de Jogos Olímpicos (1980). Desejamos conforto à família e aos amigos neste momento difícil”, comentou a CBG.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO

Equipe do Brasil de hipismo brilha na Copa das Nações e garante vaga em Paris-2024
   4 de outubro de 2023   │     3:00  │  0

A equipe brasileira de salto garantiu uma vaga para o hipismo nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O time nacional conquistou o 4º lugar na final da Copa das Nações, no último final de semana em Barcelona. A Alemanha saiu como campeã, sem pontos perdidos. Além do Brasil, França e Bélgica também fecharam com o mesmo número de pontos, oito (duas faltas), mas a performance brasileira resultou em um lugar de destaque na competição.

O Brasil, que havia começado a competição na 2ª posição entre as oito melhores equipes, demonstrou uma performance notável no percurso desafiador, liderado pelo campeão olímpico Rodrigo Pessoa.

Entre os oito países competidores, Brasil e Estados Unidos eram as únicas nações que ainda não tinham garantido uma vaga olímpica. Agora, os atletas brasileiros se juntam aos demais países já classificados para a Olimpíada de Paris-2024, iniciando a preparação para buscar uma medalha no quadro geral.

O próximo desafio da equipe brasileira será o Pan-americano de Santiago, no Chile, onde buscarão o heptacampeonato por equipes neste mês de outubro. A competição também define três vagas olímpicas, mas, com a vaga já assegurada, o Brasil encara o torneio como preparação para a disputa na França.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO

Luto! Walewska, campeã olímpica de vôlei em Pequim 2008, morre aos 43 anos
   23 de setembro de 2023   │     3:00  │  0

De acordo com pessoas próximas a atleta confirmadas pela reportagem, não se sabe a causa da morte

Walewska Volei
Walewska, campeã olímpica de vôlei em Pequim 2008, morre aos 43 anos – (Foto: FI)–Campeã olímpica em Pequim 2008 com a seleção brasileira de vôlei, a ex-central Walewska morreu na noite da última quinta-feira, 21, em São Paulo.-

De acordo com pessoas próximas a atleta confirmadas pela reportagem, não se sabe a causa da morte.

jogadora tinha 43 anos e estava aposentada desde o fim da temporada de 2021/2022, quando defendeu o Praia Clube de Uberlândia.

Arivaldo Maia com EXTRA

André, Garnacho, Yamal e mais: Seleções buscam renovação visando a Copa do Mundo de 2026
   12 de setembro de 2023   │     3:00  │  0

André, Garnacho e Yamal fazem parte do futuro das seleções de Brasil, Argentina e Espanha, respectivamenteAndré, Garnacho e Yamal fazem parte do futuro das seleções de Brasil, Argentina e Espanha, respectivamente -(Foto:Reprodução/@Cbf_Futebol/@afaseleccion/@lamineyama)

Brasil, Argentina, Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra e outras favoritas estão lançando novas joias nesta Data Fifa.

O clima para a Copa do Mundo de 2026 já começou. Nesta semana, as seleções sul-americanas iniciaram a disputa das Eliminatórias para o torneio que acontecerá nos Estados Unidos, México e Canadá — pela primeira vez, o Mundial terá 48 participantes, configurando a maior edição de todos os tempos.

A três anos do principal campeonato de futebol, ainda é difícil de cravar a presença de Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar, craques veteranos, mas que seguem convocados para as suas respectivas equipes.

No caso do Brasil, a seleção poderá contar com vários novos rostos no Mundial de 2026, como Vitor Roque, Marcos Leonardo e Endrick. Para esta Data Fifa, entretanto, os dois primeiros foram convocados para a equipe olímpica, enquanto o terceiro continuará treinando no Palmeiras.

Técnico interino, Fernando Diniz preferiu chamar a base que representou o Brasil no Catar, mas também lembrou de algumas promessas. Entre eles está o volante André, do Fluminense. Dinâmico, o volante vem brilhando no Tricolor das Laranjeiras e já recebeu uma proposta tentadora do Liverpool — o clube carioca preferiu recusar a oferta para tentar o título da Libertadores da América.

Com apenas 22 anos, o jovem tem tudo para renovar o setor da Canarinho, que contou com Casemiro e Fabinho na última Copa.

Arivaldo Maia com Redação da Jovem Pan – São Paulo