Vanderlei Luxemburgo terá uma temporada diferente em 2016 na China
Considerado um dos melhores técnicos do Brasil nos anos 1990 e 2000 — para muitos, até, o melhor —, nos anos 2010, Vanderlei Luxemburgo, aos 62 anos, deixou de ser o técnico vencedor de sempre e passou a conviver com outra realidade. Campeão pela última vez em 2011 (carioca, com o Flamengo), Luxa foi demitido duas vezes só nesta atual temporada – pelo próprio Flamengo, em maio, e pelo Cruzeiro, em agosto).
O treinador aceitou um novo desafio no futebol chinês, onde comandará um clube da segunda divisão, o Tianjin Songjiang. Por conta do novo patrocinador, a Quanjian Natural Medicine, empresa gigante do ramo farmacêutico da China, o clube mudará o nome para Tianjin Quanjian em 2016, quando o técnico assumir o time.
Com a promessa de um alto investimento por parte do novo patrocinador, Luxa terá a missão de levar o clube da cidade de Tianjin à primeira divisão da Superliga Chinesa. Hoje, o torneio conta a hegemonia do Guangzhou Evergrande, tetracampeão nacional, que está caminhando para o penta com o técnico Luiz Felipe Scolari e com os brasileiros Robinho, Paulinho, Ricardo Goulart, Elkeson, Alan e Renê Júnior.
Recentemente, o futebol chinês tem sido um dos principais compradores de jogadores e técnicos brasileiros. Além de Luxemburgo e Felipão, a Liga Chinesa tem hoje o técnico Cuca, que dirige o Shandong Luneng. Na primeira divisão, são 28 jogadores. Entre eles, Robinho, Wagner (meia) e Jael (atacante), que deixaram o Brasileirão no primeiro turno. Hoje, existem mais brasileiros na China do que no Campeonato Inglês (16) e o no Alemão (20).
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