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Bielsa deverá convocar Suárez e Cavani para próximos jogos do Uruguai nas Eliminatórias
   2 de novembro de 2023   │     23:30  │  0

O técnico da seleção uruguaia, Marcelo Bielsa, comunicou sua intenção de convocar os astros da Celeste, Luis Suárez e Édinson Cavani, para os próximos dois jogos das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

O treinador argentino poderá assim convocar os dois veteranos para os dois jogos da Data Fifa em novembro, em que o Uruguai enfrentará a Argentina na quinta-feira, dia 16, em Buenos Aires, e a Bolívia, na terça-feira, dia 21, em Montevidéu.

A Associação Uruguaia de Futebol (AUF) não divulga a lista de jogadores reservados por decisão da comissão técnica, mas diversos meios de comunicação especializados e jornalistas noticiaram a decisão de Bielsa sobre Suárez (do Grêmio) e Cavani (do Boca Juniors), ambos de 36 anos.

Maior artilheiro de todos os tempos da seleção uruguaia, com 68 gols, Suárez, marcou no último fim de semana o 550º gol da carreira e faz boa temporada no Grêmio. ‘El Matador’, que no sábado vai disputar a final da Copa Libertadores contra o Fluminense, marcou três gols desde sua estreia no Boca.

Mas nem Suárez nem Cavani, artilheiros da seleção uruguaia, com 68 e 58 gols, respectivamente, foram convocados para nenhum dos quatro jogos do Uruguai nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México.

Bielsa, que assumiu o cargo em maio, tampouco os convocou para os dois amistosos anteriores.

O treinador, muito questionado por deixá-los de fora, falou sobre o assunto no dia 2 de setembro, em entrevista coletiva antes da primeira partida do Uruguai nas Eliminatórias, na qual garantiu que são jogadores “convocáveis”.

“A partir disso”, destacou, “minha obrigação é escolhê-los ou não cada vez que uma convocação for feita”.

“Tenho muita consideração pelos jogadores que adquirem o status de ídolos”, disse na ocasião.

Com Bielsa, o Uruguai é o segundo colocado das Eliminatórias, atrás apenas da atual campeã mundial Argentina.

A Celeste tem sete pontos, assim como Brasil e Venezuela, mas lidera o trio graças ao melhor saldo de gols. Venceu o Chile por 3 a 1 em casa na estreia, depois perdeu para o Equador por 2 a 1 em Quito, empatou (2-2) com a Colômbia em Barranquilla e venceu a Seleção Brasileira por 2 a 0 em Montevidéu.

Arivaldo Maia com Redação da Agência AFP

Brasil perde Neymar por lesão e sofre derrota para o Uruguai em Montevidéu
   18 de outubro de 2023   │     12:00  │  0

Neymar chora após sentir lesão em Uruguai x Brasil — Foto: Pablo Porciuncula/AFP

Neymar chora após sentir lesão em Uruguai x Brasil —( Foto: Pablo Porciuncula/AFP)

Jogando no estádio Centenário, em Montevidéu, o Brasil foi derrotado pelo Uruguai por 2 a 0. Os gols foram marcados por Darwin Núñez e De la Cruz.

O Brasil sofreu uma dura derrota na noite passada (17), para o Uruguai. Jogando no estádio Centenário, em Montevidéu, a Seleção foi derrotada por 2 a 0. Os gols do time da casa foram marcados por Darwin Núñez e De la Cruz.

Além do revés, o Brasil perdeu seu camisa 10, já que Neymar deixou o campo ainda no primeiro tempo, com uma lesão no joelho. Com a vitória, o Uruguai foi para sete pontos, mesma pontuação do Brasil, mas ultrapassando a Seleção pelos critérios de desempate.

A partida começou com muita entrega das equipes, mas sem uma grande chance de gol. O Uruguai teve um início de pressão alta, mas não teve sucesso. Em 20′ o Uruguai já havia tomado dois cartões, com o zagueiro Ronald Araújo e o atacante Darwin Núñez. No lance de Núñez, o atacante fez falta para parar o contra-ataque, o árbitro marcou e impediu um bom ataque do Brasil, já que a posse sobrou com Vini Jr no ataque.

PRIMEIRO CHUTE E PRIMEIRO GOL

O jogo seguiu intenso, mas sem chances de gols. A primeira bola que foi na direção da meta, entrou. Aos 41′ o Uruguai abriu o placar com Darwin Núñez. Maximiliano Araújo fez uma boa jogada pela esquerda, foi para linha de fundo e cruzou para trás, Núñez apareceu e cabeceou no canto de Ederson.

APREENSÃO COM NEYMAR

Após o gol, o torcedor teve outra notícia ruim. Aos 44′ Neymar arrancou em jogada individual no meio do campo, mas caiu ao receber a marcação, sentindo muitas dores. Ele saiu de campo chorando, com dores no joelho esquerdo.

URUGUAI VOLTA MELHOR!

A etapa final começou com o Uruguai melhor na partida. Mesmo sem levar perigo para Éderson, o time tinha posse de bola e tentava chegar com Darwin Núñez, De la Cruz e Valverde. A primeira finalização do Brasil na partida foi aos 15′, uma cabeçada do zagueiro Gabriel Magalhães, sem perigo para o goleiro Rochet.

FOI QUASE…

A melhor chance do Brasil foi aos 23′, quando Rodrygo acertou o travessão. Ele bateu uma falta de longe, mas a bola ficou no travessão do goleiro Rochet.

PARA SELAR A VITÓRIA!

Na reta final do jogo o Uruguai ampliou o marcador. Aos 32′ Darwin Núñez recebeu o arremesso lateral na área, venceu a disputa com Casemiro, Gabriel Magalhães e Marquinhos, e cruzou para De la Cruz, o meia estava na pequena área e mandou para a rede.

E AGORA?

Com a derrota, acaba uma série invicta de 37 jogos do Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo. A última derrota da Seleção havia sido em 2015, ainda com Dunga no comando da equipe.

Arivaldo Maia com Esporte News Mundo

 

Em pior apresentação com Diniz, Brasil perde para o Uruguai em jogo marcado por lesão de Neymar
   17 de outubro de 2023   │     23:16  │  1

Darwin Ñunez comemora gol marcado contra a seleção brasileiraDarwin Ñunez comemora gol marcado contra a seleção brasileira — (Foto: Eitan ABRAMOVICH / AFP)

Foi, de longe, a pior atuação da seleção brasileira com Fernando Diniz. Com apenas uma finalização a gol, o Brasil acumulou erros táticos, técnicos e individuais. Não à toa, os dois gols que sofreu na derrota por 2 a 0 para o Uruguai surgiram a partir de falhas individuais no sistema defensivo.

Mais do que preocupante para a sequência das Eliminatórias, competição que Brasil não deve ter dificuldades para conquistar seu objetivo, a derrota fortalece a dúvida se a seleção conseguirá, nos quatro jogos que restam com Fernando Diniz, assimilar e executar as ideias do treinador. Se não, corre-se o risco do legado do comandante no time canarinho ser resumido apenas aos resultados que, até agora são ruins.

— Claro que é curto prazo. E a gente tem que ser realista, temos que melhorar. O momento não é bom, temos que seguir tentando crescer e implementar o estilo de jogo o quanto antes — disse o capitão Casemiro após a partida.

Em relação à adaptação ao estilo do treinador, só o que foi feito de maneira razoável foi a saída de bola desde trás, com a participação do goleiro. Mas com a dinâmica mal executada no meio e no ataque, de nada adiantou essa tentativa de construção.

casemiro, primeiro volante que enfrenta clara dificuldade em jogar com toques curtos e movimentações rápidas, mais uma vez não foi bem. Até por isso, o treinador avançou o camisa 5 e recuou Neymar para jogar entre os zagueiros. Mas de nada adiantou, já que Vini Jr., outro que demonstra dificuldades em se adaptar aos pedidos do treinador, ou Rodrygo, também não estiveram bem.

Para piorar, o time foi vazado na primeira finalização do Uruguai. Marquinhos falhou em marcação na direita e permitiu cruzamento baixo para Darwin Ñunez cabecear para o fundo do gol. Poucos minutos depois, Neymar sofreu lesão no joelho esquerdo e, em prantos, foi substituído nos acréscimos.

— Sabemos que com certeza é um momento muito sério, mas tomara que não seja nada, porque é um jogador importante para nós. Temos um carinho imenso por ele. Ele vem tendo essas lesões e, quando começa a pegar ritmo, tem outra lesão. Tomara que não seja nada — falou Casemiro.

Já na segunda etapa, o desempenho continuou mal. Desorganizada, a seleção seguiu sem criar chances e, com novas falhas individuais, sofreu o segundo gol.

Aos 30 minutos, Darwin Ñunez recebeu passe em cobrança de lateral dentro da área e, mesmo no chão e marcado por Gabriel Magalhães e Casemiro, conseguiu achar De la Cruz, que marcou o segundo do Uruguai. Com a atuação soberana da seleção celeste em campo, os uruguaios aproveitaram os últimos minutos para entoar gritos de “olé!”.

Com a derrota, a seleção brasileira caiu para a terceira colocação nas Eliminatórias. O Uruguai, por sua vez, subiu para a segunda.

Arivaldo Maia com  João Pedro Fragoso – Redação do EXTRA – Rio de Janeiro

Diniz espera Uruguai agressivo, mas quer Brasil preparado para ‘todos os cenários’
   14 de outubro de 2023   │     19:00  │  0

Diniz espera Uruguai agressivo, mas quer Brasil preparado para ‘todos os cenários’

Depois do frustrante empate por 1 a 1 com a Venezuela, na Arena Pantanal, em Cuiabá, o Brasil espera encontrar um contexto diferente no Centenário, em Montevidéu, onde enfrentará o Uruguai, a partir das 21 horas de terça-feira, pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo. O técnico Fernando Diniz acredita que terá de lidar com um adversário mais agressivo, mas quer a seleção brasileira preparada para qualquer situação que encontrar em solo uruguaio.

“Não é por conta da maneira que eu jogo ou deixo de jogar, existe a tendência de o Uruguai ser agressivo, como foi o Peru. A gente tem que estar preparado para qualquer situação”, afirmou o técnico. “Não dá para ficar fazendo previsão, precisamos estar preparados para todos os tipos cenários. A tendência, pelo que o treinador gosta (Marcelo Bielsa), é que o Uruguai seja agressivo. É uma previsão, mas a gente não sabe o que vai acontecer no jogo”, completou.

Além da necessidade de adaptação aos diferentes cenários que o jogo pode apresentar, Diniz deseja ver um Brasil mais incisivo no Uruguai do que foi em Cuiabá. Embora tenha gostado do que viu em termos de organização diante dos venezuelanos, o comandante brasileiro sentiu falta de boas decisões na hora da definição das jogadas ofensivas.

“Eu acho que a gente pecou em dois aspectos. No término das jogadas, a gente criou chances e não fez o gol… poderia ter feito o segundo, o terceiro, o quarto. Cedemos contra-ataques que não deveríamos. No gol da Venezuela, falhamos em coisa que não podia ter falhado. Ajustar a marcação e dar a chance para o adversário finalizar. Mas a equipe não fez uma partida ruim, terminamos mal as jogadas”, avaliou.

O Brasil está na vice-liderança das Eliminatórias Sul-Americanas, com sete pontos, dois atrás da atual campeã mundial Argentina, que bateu o Paraguai por 1 a 0 e é a única seleção com 100% de aproveitamento. O Uruguai, por sua vez, é o quarto colocado, com quatro pontos, abaixo da Colômbia, dona do terceiro lugar, com cinco.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO

Ederson vê disputa equilibrada, apesar da titularidade nos 2 primeiros jogos das Eliminatórias
   12 de outubro de 2023   │     15:00  │  0

A titularidade nos dois primeiros jogos da seleção brasileira nas Eliminatórias Sul-Americanas não iludem Ederson. O goleiro do Manchester City sabe que a disputa na posição é intensa e equilibrada. O atleta falou com a imprensa em Cuiabá, após mais um treinamento da equipe do técnico Fernando Diniz, visando o duelo com a Venezuela, desta quinta-feira.

“Na seleção não tem vaga cativa. A decisão é do treinador e continuo trabalhando e me dedicando. Temos outros dois bons goleiros, que são o Alisson e o Perri. Isso é bom para a seleção ter tantos goleiros em alto nível neste momento”, disse o jogador.

Ederson foi sincero ao admitir o favoritismo do Brasil no jogo desta quinta-feira. “A Venezuela tem nosso respeito, mas somos os favoritos com certeza, temos responsabilidade de assumir isso e temos obrigação de ganhar o jogo por estar em casa. Temos uma seleção com mais qualidade, mas do outro lado tem bons jogadores, um treinador e todo estafe. Estamos nos preparando bem e, com certeza, o Brasil é favorito.”

O Brasil lidera as Eliminatórias com seis pontos conquistados nas duas primeiras rodadas após vitórias sobre a Bolívia (5 a 1), em Belém, e diante do Peru (1 a 0), em Lima. A Argentina também tem seis pontos, mas perde no saldo de gols (5 a 4).

Depois do confronto com a Venezuela, a seleção volta a campo no dia 17, quando terá pela frente o selecionado uruguaio, no Estádio Centenário, em Montevidéu.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO