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Coração dos esportistas infectados pela Covid-19 se torna objeto de estudo
   28 de março de 2021   │     9:00  │  0

Já no centro das atenções em tempos normais, o coração de atletas infectados pela Covid-19 é monitorado de perto no momento em que eles retomam as atividades normais, uma vez que há um risco de atacar o miocárdio e até causar morte súbita em casos isolados.

“Pode haver problemas no músculo cardíaco e possibilidade de arritmias. Se há uma sequência que tentamos identificar é essa, porque o dano cardíaco pode comprometer o prognóstico vital’, explicou Sébastien Le Garrec, chefe da equipe médica do Insep (Instituto Nacional de Esporte, Especialização e Desempenho).

Check-up médico completo

Desta forma, quando um atleta infectado com Covid-19 é curado, ele passa por um check-up médico completo antes de retomar os treinamentos.

Desde setembro, foram detectados 160 casos de Covid-19 no Insep, mas nenhum grave.

“Nenhum teve miocardite, mas tivemos alguns atletas com problemas pulmonares e outros muito cansados”, disse Le Garrec.

Os exames médicos incluem um EKG, um eletrocardiograma, um teste de esforço e, se necessário, uma ressonância magnética.

Na equipe de rugby Stade Français, com vários casos antes do início da temporada, “nenhum teve lesões cardíacas”, explicou Eliott Rubio à AFP.

Neste esporte, o terceira linha William Wavrin, que joga no Stade Montois da segunda divisão, é um dos poucos que desenvolveram miocardite após ser infectado pela covid-19.

Ele voltou a treinar no início de março, após um hiato total de vários meses, informou o jornal Sud-Ouest.

Após uma infecção viral, como a gripe, os cardiologistas esportivos recomendam monitorar se a frequência cardíaca volta ao normal na semana seguinte. O conselho é pouco compreendido, mas a miocardite viral pode levar à morte súbita.

Jean-François Toussaint, diretor do Irmes (Instituto de Pesquisas Biomédicas e Epidemiologia do Esporte), confirmou que a retomada da prática esportiva deve ser monitorada.

O estudo realizado em Bordeaux visa também sensibilizar os atletas amadores, tendo em vista que as infecções por covid-19 estão aumentando na população em geral e especialmente entre os jovens.

Ciclista de 20 anos tem parada cardíaca e morre durante prova
   7 de julho de 2020   │     19:00  │  0

Niels de Vriendt teria sofrido uma parada cardíaca durante provaNiels de Vriendt teria sofrido uma parada cardíaca durante prova (Foto: Divulgação)

O ciclista belga Niels de Vriendt, de 20 anos, morreu no último sábado, durante uma corrida realizada em Wortegem-Petegem, na Bélgica, a primeira no país após a pandemia do novo coronavírus. Segundo informações da imprensa local, ele teria sofrido uma parada cardíaca.

Membro da equipe VDM-Trawobo, Vriendt perdeu a consciência ao pedalar 13km durante a prova de treinamento. Os serviços de emergência transferiram rapidamente o ciclista para o hospital Oudenaarde, onde não foram capazes de reanimá-lo, confirmou a Federação Belga de Ciclismo.

A corrida foi suspensa pelos organizadores e a Federação Belga de Ciclismo lamentou a perda em sua conta oficial no Twitter:

“Outra perda trágica hoje de um jovem corredor. Queremos expressar nossas sinceras condolências à família, aos amigos e aos colegas de Niels de Vriendt”.

Blog com EXTRA

 

Estrela paralímpica é encontrada morta durante travessia
   27 de junho de 2020   │     0:01  │  0

Estrela paralímpica é encontrada morta durante travessia a remo da Califórnia ao Havaí

A remadora Angela Madsen, (foto acima/Getty Images), foi encontrada morta, no início desta semana, ao tentar se tornar a primeira paraplégica a cruzar a remo o Oceano Pacífico, de Los Angeles ao Havaí. A americana de 60 anos deixou a costa da Califórnia em abril, em um barco de 6m, e estava sozinha.

A morte de Angela foi confirmada por sua esposa, Deb Madsen, em suas redes sociais. A Guarda Costeira dos EUA encontrou o corpo da remadora, mas a causa oficial da morte ainda não foi determinada.

“Com extrema tristeza devo anunciar que Angela Madsen não completará sua carreira solo no Havaí. O avião (de resgate) viu Angela na água, aparentemente morta, mas não conseguiu transmitir essas informações devido à fraca cobertura de satélite – escreveu Deb.

Deb também explicou que Madsen parou de responder às mensagens de texto.

“Quando chequei a caixa de entrada da mensagem principal, ela não havia retornado nenhuma mensagem. Quando olhei para o rastreamento, não parecia que ela estava remando no barco, mas sim que estava flutuando” – explicou Deb.

Madsen, que também era veterinária da Marinha dos EUA, ficou paraplégica em 1993, após sofrer um acidente durante um jogo de basquete dos fuzileiros navais, seguido de um erro na cirurgia da coluna.

Depois de um longo período de recuperação, ela entrou para os esportes paralímpicos, onde ganhou várias medalhas de ouro nos campeonatos mundiais de remo. No atletismo, Madsen também ganhou uma medalha de bronze no arremesso de peso nos Jogos Paralímpicos de 2012, em Londres.

Blog com Globo Esporte

Clubes podem perder jogador por redução salarial
   25 de junho de 2020   │     13:00  │  0

A maior parte dos clubes brasileiros decidiu apelar para a redução de salário dos seus atletas como forma de evitar uma crise financeira ainda maior em razão do novo coronavírus. O problema, porém, é que as negociações para diminuição da folha salarial foram feitas de forma polêmica e, em alguns casos, elas podem também ter sido realizadas de forma ilegal, de modo a resultar em processos trabalhistas e até perda de jogador na justiça de forma gratuita.

Para saber os riscos que os clubes correm nesse sentido, o Estadão ouviu advogados e o Sindicato dos Atletas de São Paulo. De modo geral, a visão é que os dirigentes deixaram diversas brechas jurídicas que podem acarretar em processos trabalhistas.

Existem dois pontos que podem causar problemas para os clubes. A redução dos direitos de imagem abre brecha para processos trabalhistas. Os clubes que reduziram em mais de 25% também podem ter complicações jurídicas pelo fato de o acordo não ter sido feito pelo Sindicato. A MP de Bolsonaro diz que o empregador pode fazer acordo individual com o funcionário para reduzir em mais de 25% se o salário dele for igual ou inferior a R$ 3.135,00 ou se o funcionário tiver diploma de nível superior e receber salário mensal igual ou superior a R$ 12.202,12, valor que representa duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Caso a redução tenha sido de 25%, a negociação pode ser feita individualmente.

Ou seja, a negociação com atletas que tiveram redução acima de 25% do salário e que recebem mensalmente R$ 12.202,12 pode não ter validade. “O ideal para a redução salarial seria uma negociação acertada com o sindicato, mas sabemos que isso é uma utopia no futebol brasileiro, infelizmente”, disse Eduardo Carlezzo, advogado especializado em direito desportivo.

Estadão apurou que nenhum clube paulista entrou em contato com o Sindicato dos Atletas do Estado de São Paulo para negociar a redução. “Sim, infelizmente não participamos desse acordo e isso é ruim para todos os envolvidos, pois dessa maneira esses acordos não são válidos”, explica Guilherme Martorelli, advogado do sindicato.

A maioria dos clubes informou que reduziu em 25% o salário dos atletas a partir de abril. O São Paulo cortou em 50% (informação não confirmada pelo clube) e seria um dos times que podem ter problemas futuro. O Estadão conversou com pessoas ligadas a atletas de outras agremiações e eles confirmaram que o time tricolor não é o único que fez redução acima dos 25%.

A redução sem valor legal significa que o clube está pagando menos do que deveria aos jogadores neste período. “Não é porque estamos em uma pandemia que o clube pode reduzir salário. É preciso comprovar que não tem condições de arcar com o salário dos atletas e isso precisa ser bem justificado”, explica Leonardo Andreotti, advogado e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo.

De acordo com a Lei Pelé, se o clube passar três meses sem pagar o salário total ou parcial, o atleta poderá entrar na Justiça e pedir rescisão contratual. “Reduções não válidas são interpretadas como mera falta de pagamento de salário. Então, o atleta pode solicitar a rescisão indireta do contrato, uma vez que a Lei 9.615/98 determina que o não pagamento dos salários pelo período de três meses ou mais, dá ao atleta o direito de requerer a rescisão”, diz Martorelli. “Os atletas podem alegar que não houve acordo para a redução e buscar sua liberação pela via judicial devido ao pagamento parcial do salário”, completou Carlezzo.

Blog com Terra Esportes

COB faz justas homenagens no Hall da Fama
   2 de maio de 2020   │     19:00  │  0

Alguns dos novos integrantes do Hall da Fama do COB (Foto: Arte/COB)© Fornecido por LANCE! Alguns dos novos integrantes do Hall da Fama do COB (Foto: Arte/COB)
O Comitê Olímpico do Brasil, (COB), já  anunciou a intergação de dez novos nomes para o seu Hall da Fama em 2020. Com a entrada de um representante da canoagem, outro do futebol e um terceiro do hipismo, o seleto grupo agora conta com 11 esportes contemplados, praticamente metade do número de homenageados (24) até o momento. 

Por eleição realizada na última segunda-feira, foram escolhidos Adhemar Ferreira da Silva (atletismo), bicampeão olímpico no salto triplo; Aída dos Santos (atletismo), quarto lugar no salto em altura em Tóquio 1964, melhor resultado individual de uma brasileira em Jogos Olímpicos até Pequim 2008; Aurélio Miguel (judô), campeão olímpico em Seul 1988 e bronze em Atlanta 1996; Bernard Rajzman (vôlei), que integrou a Geração de Prata em Los Angeles 1984; Reinaldo Conrad (vela), duas vezes medalhista de bronze olímpico: Cidade do México 1968 e Montreal 1976; Sebastian Cuattrin (canoagem velocidade), 11 medalhas em Jogos Pan-americanos; Tetsuo Okamoto (natação); primeiro medalhista olímpico da natação brasileira: bronze nos 1.500m livre, em Helsinque 1952; Wlamir Marques (basquete), bicampeão mundial (1959 e 1963) e bronze nos Jogos de Roma 1960 e Tóquio 1964; além dos treinadores Nelson Pessoa (hipismo saltos), que disputou os Jogos Olímpicos cinco vezes como atleta e comandou a equipe brasileira nas conquistas do bronze em Atlanta 1996 e Sydney 2000; e Mário Jorge Lobo Zagallo, bronze em Atlanta 1996 e único profissional a ter participado de quatro das cinco campanhas vitoriosas do Brasil em Copas do Mundo.

– O Hall da Fama é uma iniciativa do COB que visa eternizar aqueles que ajudaram a construir a história olímpica do Brasil, além de ocupar essa lacuna de reconhecimento e valorização de ídolos do esporte do país. Nosso objetivo é ressaltar os feitos e glórias dos grandes atletas e treinadores brasileiros – afirmou a presidente do COB, Paulo Wanderley, que ainda elogiou os novos escolhidos.

– A edição deste ano do Hall da Fama terá uma seleção de personagens históricos do nosso esporte e ficará marcada por dois aspectos: a variedade de esportes contemplados (nove) e a longevidade das carreiras dos homenageados. Podemos citar, por exemplo, o Wlamir, que foi capitão da seleção por uma década; o Conrad, que disputou cinco edições dos Jogos Olímpicos; e o Zagallo, campeão do mundo em 1958 como jogador e integrante da comissão técnica brasileira até a Copa de 2006 – completou o dirigente.

Os novos integrantes do Hall da Fama participarão de cerimônias organizadas pelo COB na qual deixarão as marcas de suas mãos ou de seus pés em moldes que, posteriormente, serão expostos em um espaço exclusivo no Centro de Treinamento Time Brasil, localizado no Parque Aquático Maria Lenk, Rio de Janeiro. No caso de Adhemar Ferreira da Silva e Tetsuo Okamoto, já falecidos, haverá homenagens póstumas.

Este ano, devido à pandemia do novo coronavírus, o COB realizou o processo de eleição dos novos integrantes do Hall da Fama totalmente online. Os integrantes da Comissão Avaliadora receberam virtualmente os formulários de votação, e a reunião ocorreu por meio de videoconferência. A comissão foi formada por sete membros da diretoria do COB; dois integrantes da Comissão de Atletas do COB; quatro do Conselho de Administração do COB; e apenas um dos representantes nacionais do Comitê Olímpico Internacional (COI), Andrew Parsons. Já Bernard Rajzman, que também estaria apto a participar, acabou sendo excluído do processo de eleição para evitar conflito de interesses.

Criado em 2018, o Hall da Fama homenageou em sua primeira edição, no Prêmio Brasil Olímpico, o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, único brasileiro a receber a medalha Pierre de Coubertin; o velejador Torben Grael, maior medalhista olímpico brasileiro; e a dupla de vôlei de praia Sandra Pires e Jackie Silva, primeiras campeãs olímpicas brasileiras.

Em 2019, além de homenagens póstumas à Maria Lenk (natação), Guilherme Paraense (tiro esportivo), João do Pulo e Sylvio de Magalhães Padilha (ambos do atletismo), ingressaram no Hall da Fama: o judoca Chiaki Ishii, as campeãs mundiais de basquete Paula e Hortência, o meio-fundista Joaquim Cruz e os treinadores de vôlei Bernardinho e José Roberto Guimarães.

Blog com LANCE

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