Wagner Lopes tem desafio de melhorar aproveitamento do Vitória, que tem hoje o CSA como adversaário — (Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação)
A seis rodadas para o fim da Série B, Rubro-Negro tem 84.5% de risco de rebaixamento para a Terceira Divisão.
O Vitória segue na luta para escapar do rebaixamento para a Terceira Divisão. Com 32 jogos disputados e mais seis pela frente, o Rubro-Negro precisa melhorar o aproveitamento para escapar da queda na Série B.
O Vitória ocupa a 18ª posição, com 33 pontos e a dois do Brusque, primeiro clube fora do Z-4. Segundo dados do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Rubro-Negro tem, neste momento, 84.5% de risco de rebaixamento.
Diante dessa situação, o ge fez um levantamento do que o time de Wagner Lopes precisa para escapar da degola.
No início da passagem pelo Vitória, o técnico Wagner Lopes projetou que o time buscava chegar entre 45 e 46 pontos para escapar do rebaixamento. De acordo com esta conta, a equipe precisa, neste momento, de 12 ou 13 pontos em seis partidas, o que significa aproveitamento entre 66% e 72%.
O problema é que o Vitória soma, em 32 jogos disputados, apenas 33 pontos. O aproveitamento é de 34.4%.
Mas existem cenários menos complicados para o Vitória. Se for levar em consideração os últimos dois anos da Série B, Figueirense e Londrina, que abriram Z-4, foram rebaixados com 39 pontos. Portanto, uma campanha de 40 pontos seria suficiente para evitar a queda. Neste caso, o Vitória precisaria de mais sete. Ainda assim, significa ter aproveitamento de 39%, superior ao atual.
Apesar de ser possível escapar com essa pontuação, seria arriscado neste momento. De acordo com a UFMG, com 46 pontos, o risco de rebaixamento de um clube é de 0.7%; com 45, de 5%. Contudo, o departamento projeta que caso um time feche a campanha com 40 pontos, a possibilidade de queda é de 97.7%.
Hoje, no Barradão, o Vitória bate de frente com o bom time do CSA. Seu cartão de visitas é a recente e merecida vitória contra o Vasco, por 3 x 1 em São Januário.
Arivaldo Maia e Redação do GE – Salvador