Cruzeiro arrecadou cerca de R$ 6,4 milhões com Cacá – (Foto: Bruno Haddad/ Cruzeiro)
O Cruzeiro tem a categoria de base reconhecidamente forte no futebol brasileiro e, ao longo da história, formou grandes zagueiros. O setor ainda rende frutos ao profissional, com expectativa de retornos técnico e financeiro.
A zaga do atual elenco é um claro exemplo da filosofia buscada pela diretoria e por Felipe Conceição: ter atletas experientes, que possam render em campo e também dar suporte para o crescimento de garotos formados na base.
Esse suporte é dado por Manoel, Eduardo Brock e Ramon. O primeiro, com 31 anos, é líder técnico e também fora do campo. Foi bicampeão da Copa do Brasil e campeão brasileiro pelo clube celeste, e pilar na retomada na Série B do ano passado, sendo capitão durante um período. Léo, que tem mais de 400 jogos pelo clube, se recupera de lesão e terá permanência avaliada pela diretoria.
É do trio que está à disposição que se espera um suporte para que Geovane, Guilherme Matos, Paulo e Weverton façam a transição neste início de trajetória profissional. Os quatro, hoje, fazem parte do elenco principal e ficam à disposição de Felipe Conceição neste início de temporada. Ou seja: mais da metade da zaga do Cruzeiro é de garotos formados na base.
Negociações recentes
Ainda que não tenha negociado jogadores por quantias astronômicas, o Cruzeiro conseguiu cumprir importantes compromissos graças a transações de atletas formados no clube. E, boa parte deles, zagueiros.
Fazendo um recorte do ano passado para cá, quando o clube se viu em situação financeira complicada, principalmente pela queda à Série B, foram cerca de R$ 11,5 milhões arrecadados com as vendas de Fabrício Bruno, Edu e Cacá. Os valores não são altos, mas, somados, pagariam cerca de três folhas durante a última Série B.
Blog com ge.globo