Foram 138 dias em prisão domiciliar num hotel de quatro estrelas no centro de Assunção, no Paraguai, para Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis Moreira. Considerando que valores das diárias ficam entre US$ 300 (R$ 1,6 mil) e US$ 380 (R$ 2,1 mil), a soma desses cinco meses no empreendimento gerou uma conta de aproximadamente R$ 550 mil no total.
No entanto, essa despesa está longe de ser a maior para os irmãos, que receberam uma multa de cerca de R$ 1,1 milhão.
Na última segunda-feira, dia 24, a Justiça do Paraguai concedeu liberdade ao ex-jogador e a seu irmão, para retornar ao Brasil, sob determinadas condições. A dupla tinha sido acusada de usar passaportes falsos quando chegou ao país em 4 de março.
O juiz Gustavo Amarilla aceitou uma “suspensão condicional” das acusações contra Ronaldinho, concordando com solicitação apresentada por quatro promotores no último dia 10.
Eles aconselharam que Ronaldinho pagasse uma multa de US$ 90 mil “para reparar danos sociais” e a obrigação de comparecer a cada três meses durante um ano perante um juiz em seu local de residência no Brasil.
