Rede de captação, R$ 17 milhões e Bandeira: diretor explica a “base forte”
   28 de janeiro de 2018   │     0:04  │  0

   Carlos Noval tem três Copinhas no currículo pelo Flamengo (Foto: Reprodução)
O dirigente da base,Carlos Noval, tem três Copinhas no currículo pelo Flamengo (Foto: Reprodução)  
 

Acostumado a ostentar com orgulho a máxima “craque o Flamengo faz em casa”, o Rubro-Negro, por um longo período, deixou de ser referência na base. Com condições precárias para os jovens no centro de treinamento e uma metodologia atrasada, viu vários jogadores se perderem durante o processo de formação. Virou coadjuvante no cenário nacional. Contudo, a chave começou a virar em junho de 2010 com a chegada de Carlos Noval.

Contudo, a chave começou a virar em junho de 2010 com a chegada de Carlos Noval.

Diretor da base do clube desde então, profissionalizou o departamento, trouxe uma nova equipe ainda na gestão de Patrícia Amorim e, com a chegada de Eduardo Bandeira de Melo, ganhou confiança e investimento para desenvolver o trabalho.

O resultado foi imediato e com potencial a longo prazo: três títulos da Copinha, no grupo dos favoritos em todas as competições que disputa, retorno financeiro – com Vinicius Junior e os 45 milhões de euros como carro-chefe – e a credibilidade histórica readquirida, com safras monitoradas em todas as categorias.

Discreto e até com certa timidez, Noval conversou com o GloboEsporte.com por cerca de 20 minutos. Entre os tópicos, o diretor mostrou, com valores, o que foi investido no futebol de base, lamentou gerações perdidas e projetou um futuro vitorioso.

Entre muitas afirmações Noval destacou:

Tudo é um processo de evolução, você não pode se acomodar em momento algum. Em todos os departamentos nós temos muito a melhorar na captação ainda. Uma coisa que demos um salto importantíssimo foi a metodologia da base, dos juniores ao pré-mirim temos uma metodologia muito sólida, construída pelos profissionais que estão no clube. O processo é estar sempre evoluindo em estrutura, para dar o melhor possível para que o atleta possa render mais para o clube.

E finalizou:

O meu trabalho principal na gestão é de montar essa equipe, ter o mérito de montar essa equipe. Todos os profissionais hoje da base são totalmente qualificados. Somos uma família, trabalhamos para colocar esses meninos no profissional.

Blog com Globoesporte