Os jogadores de futebol da Suécia desembarcaram em Manaus no dia de ontem para o Torneio Olímpico de Futebol. O estádio da Arena da Amazônia vai sediar três rodadas duplas da competição na Rio 2016, nos dias 4, 7 e 9 de agosto. O horário previsto de chegada dos suecos é 16h30. Os japoneses chegaram em solo manauara por volta das 23h30.

Na madrugada de hoje, Nigéria e Colômbia chegam a capital amazonense. A chegada da delegação nigeriana estava prevista para a tarde da última sexta-feira (29), mas foi adiada.

Os times já começam a treinar neste domingo. A equipe da Colômbia utilizará o Centro de Treinamento (CT) Carlos Zamith, no bairro Coroado. No mesmo local, os jogadores da Suécia vão treinar logo mais às 18h. A Nigéria deve iniciar as atividades às 16h30 no CT Ismael Benigno, conhecido como estádio da Colina, em dois horários, às 9h30 e às 16h30. O primeiro treino da equipe do Japão será no CT Roberto Simonsen, dentro do Sesi.

A chegada dos times femininos da Colômbia, da África do Sul, dos Estados Unidos e do Brasil está prevista para o dia 7 de agosto.

As delegações ficarão hospedadas no Hotel Tropical, no bairro da Ponta Negra, que passou ontem por uma inspeção para receber as equipes.

Segurança

O governo federal informou que o presidente interino, Michel Temer autorizou a atuação das Forças Armadas no hotel até o dia 12 de agosto.

O reforço foi solicitado pelo governador do Amazonas, José Melo, “que apontou o esgotamento da capacidade das policias estaduais para atuarem na segurança de delegações que se hospedarão no referido hotel no período dos Jogos Olímpicos Rio 2016”.

Foram enviados 600 militares do Exército e da Marinha para a capital amazonense.

Blog com Agência Brasil

Chris Brooks vai disputar a competição por equipes com os EUA (Foto: Jeff Roberson / AP)

No esporte de alto nível, é comum ver atletas atingirem o auge cada vez mais cedo. Mas, para o ginasta americano Chris Brooks, o sonho olímpico demorou a se tornar realidade. Aos 29 anos, ele participará, no Rio, de sua primeira edição de Jogos Não foram os adversários a impedir que o atleta voasse alto, e sim seu próprio corpo.

Em 12 anos, Chris foi submetido a dez cirurgias. Depois da primeira e mais grave delas, um pulso quebrado em 2004, ouviu dos médicos que provavelmente não voltaria a praticar o esporte. O prognóstico foi contrariado após um longo processo de recuperação. Embora os problemas físicos tenham continuado, desistir nunca esteve entre as opções de Chris.

— É uma relação de amor e ódio — definiu ele, em entrevista por telefone desde Colorado Springs, nos EUA, onde fez a parte final de preparação: — Mas você não pode tomar uma decisão em um dia ruim. Precisa encarar e superar esses momentos. Uma das coisas mais legais da ginástica é que ela te dá uma nova chance.

E, com o amadurecimento, o sempre otimista Chris aprendeu que poderia encontrar força na dor.

— Depois de um tempo, você pensa: “Não é nada que eu já não tenha enfrentado. Posso encarar” — afirmou o ginasta: — Em vez de ficar deprimido por mais uma cirurgia, aproveitava para cuidar de outros aspectos, como a mente ou a alimentação.

Também houve tempo para que ele descobrisse novas paixões, como carros e… cabelos.

— Quando caiu a ficha que cabelo cresce sozinho, passei a cortar o meu e a testar diferentes penteados — contou.

No Rio, Chris tentará levar os EUA ao ouro na disputa por equipes, o que não acontece desde Los Angeles-1984. Encarar japoneses, chineses e britânicos não será fácil, mas o americano está tranquilo. Para ele, “o importante é competir” não é só uma frase de efeito.

— É uma honra disputar um torneio de alto nível. Não pela minha idade, e sim pela jornada de altos e baixos por que passei para chegar aqui — declarou o atleta.

Mas, por uma dessas injustiças da vida, o maior incentivador de Chris, aquele que acompanhou muitos desses baixos, não poderá vê-lo no alto. Seu pai, Larry, morreu em 2008 em um acidente de carro. Ex-ginasta, ele transmitiu os primeiros movimentos quando o filho tinha apenas 5 anos:

— Meu pai era meu maior fã e me ensinou que eu poderia fazer tudo que quisesse. Se tem um jeito de honrá-lo, é alcançando o potencial que ele acreditava que eu tinha.

Blog com EXTRA