Imagem sem valor: Assim como no Atlético-MG, Ronaldinho dá pouco retorno de marketing no Fluminense
   31 de agosto de 2015   │     0:02  │  0

Fluminense e Atlético-MG não exploraram a imagem de Ronaldinho Gaúcho Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

Fluminense e Atlético-MG não exploraram a imagem de Ronaldinho Gaúcho Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

Após ser poupado nos últimos dois jogos, Ronaldinho Gaúcho voltou ao Fluminense, e contra um time onde virou ídolo, o Atlético-MG, e perdeu por 2 x 1 na tarde de ontem. Em Minas, o craque deixou um legado vitorioso dentro de campo, mas fora dele, financeiramente, o retorno não foi como esperado. Situação parecida vive o Tricolor.

No Fluminense, o boom aconteceu logo que o jogador chegou, há pouco mais de um mês. O clube ganhou cerca de R$ 500 mil com novas adesões de sócios-torcedores nas duas primeiras semanas. Mas esse ritmo vem caindo gradativamente. Com relação a patrocínios, tanto o Tricolor quando o irmão e empresário de Ronaldinho, Assis, buscam novos parceiros, mas ainda não obtiveram êxito na empreitada.

No Atlético-MG, onde o jogador atuou de 2012 a 2014, sua imagem foi pouco explorada, em função da falta de um departamento de marketing. Mesmo assim, os mineiros lucraram com seus resultados em campo. O banco BMG, por exemplo, renovou contrato de patrocínio com o clube. O craque também atraiu mais torcedores aos estádios — só com a bilheteria da final da Libertadores de 2013, o Galo teve uma renda de R$ 8,8 milhões. E ainda teve o prêmio de R$ 12 milhões pela conquista do torneio intercontinental.

No Fluminense, R10 ainda não trouxe retorno técnico. Com bilheteria, a arrecadação não chega a R$ 1 milhão nos cinco jogos em que ele atuou no Brasileiro. Por fim, as vendas de camisas cresceram com a contratação do jogador: perto de 10 mil peças foram vendidas desde o anúncio do craque. Agora, é dar tempo para ele voar.

 

Blog com EXTRA