O técnico Dunga comparou as críticas que recebe à discriminação sofrida por negros no Brasil, na última entrevista antes da partida contra o Paraguai, na noite de hoje (27), em Concepción.
Após ser perguntado entre as semelhanças da atual geração e o grupo de jogadores que levou o Brasil à conquista da Copa América de 1989, após 40 anos de jejum na competição sul-americana, Dunga afirmou que os críticos gostam de persegui-lo.
“Nós éramos ruins com sorte e os outros eram bons com azar. Aquela seleção tinha uma cobrança de 40 anos sem Copa América e 24 anos sem Copa. Acho que sou afrodescendente de tanto que gostam de me bater. Aqui na seleção só tem uma opção: ganhar. É um preço bom que se paga”, disse.
Em relação ao time que deve ser escalado logo mais, o técnico manteve o mistério, mas revelou que está tranquilo para o primeiro jogo decisivo desde seu retorno ao comando do selecionado brasileiro.
“Para a seleção, muda pouco. Jogamos sempre para vencer. Lógico que tem mais adrenalina e temos que encarar como uma final”, avaliou.
Blog com Diário Online