“O comprometimento com a vitória segue. Afinal, aqui todos somos profissionais”. Foi o que disse o treinador Nedo Xavier logo após a vitória do ASA sobre o América-MG, por 1 x 0, desmentindo qualquer insinuação de que seus jogadores vão relaxar nestas rodadas finais da Série B 2012.
– A meta agora é irmos o mais longe que pudermos para mostrar a todos que este grupo tem qualidade – prosseguiu o técnico alvinegro, lembrando que quando chegou o deixaram à vontade para reformular o elenco. Porém, Nedo Xavier decidiu apostar na equipe, que se matematicamente ainda não se garantiu tecnicamente não vai mais ser rebaixada.
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A vitória espetacular do ASA na noite de ontem na Arena Independência, em Minas Gerais, garantiu o alvinegro alagoano no Brasileiro da Série B-2013 e confirmou Lúcio Maranhão como artilheiro maior da competição.
Como se não bastasse, ainda provocou a demissão de Mauro Fernandes, técnico do clube mineiro. A informação foi passada de forma oficial por Francisco Santiago, integrante do Conselho de Administração do clube americano.
Com o seu terceiro triunfo fora de casa, a equipe alagoana foi a 44 pontos, tranqüilizando-se ainda mais em relação ao risco de rebaixamento.
Já o América-MG segue com 50 pontos, mantendo-se na sétima colocação, e ficando a 12 do Atlético-PR, com o mesmo número de pontos a disputar e sem chances de classificação para a Série A.
Coerente com a forma de atuar do técnico Nedo Xavier, o ASA priorizou em todo o jogo a defesa, buscando encaixar os contra-ataques. Já o time americano pressionou a partida quase inteira, mandou duas bolas na trave adversária e ainda obrigou o goleiro Gilson a fazer importantes defesas, sem contar as finalizações sem pontaria. Mas, na base do ‘quem não faz, leva’, a equipe alagoana, com competência, conseguiu sua 13ª vitória em toda a competição.
AMÉRICA-MG 0 X 1 ASA América-MG
Neneca; Patrick (Silas), Gabriel, Dirceu e Bryan; Dudu, Leandro Ferreira, Marquinhos Paraná (Geovanni) e Rodriguinho; Fábio Júnior e Ewerthon (Adeílson) Técnico: Mauro Fernandes
ASA
Gilson; Audálio, Fabiano e Wallison; Osmar, Cal, Lucas (Geovane), Didira e Chiquinho Baiano (Thallyson); Lúcio Maranhão e Alexsandro (Valdívia) Técnico: Nedo Xavier
Data: 30/10/2012 (terça-feira)
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá
Auxiliares: Adson Márcio Lopes Leal e Elicarlos Franco de Oliveira
Cartões amarelos: Fábio Júnior (AM), Thallyson (ASA), Lucas (ASA)
A diretoria do CRB estipulou o preço para o time se salvar da degola. Fixou em R$ 200 mil o “bicho” (premiação) para o elenco, como cartada decisiva contra o rebaixamento.
Portanto, é este o preço da salvação do CRB no Campeonato Brasileiro da Série B e a fonte da premiação, segundo informações de bastidores, seriam de empresários ligados ao presidente Marcos Barbosa.
Como todo jogo agora, a próxima partida do Galo contra o Grêmio Barueri, na sexta-feira, no Rei Pelé, é tratada como decisão. A ordem é não ligar mais para as críticas que, como acusou o diretor de Futebol Ednilton Lins, semana passada, têm partido de pessoas que ele chamou de “corneteiros” de dentro do próprio clube.
O detalhe é que restando cinco partidas para o encerramento do campeonato, o CRB tem que obter o que ainda não alcançou nesta temporada: vencer quatro jogos; sendo que pelo menos três deles consecutivos. Até aqui, em 33 rodadas, o máximo que o Galo praiano conseguiu ganhar foram duas vezes seguidas: nas 9ª e 10ª rodadas, respectivamente contra o América-RN (4×2) e Avaí (2×0), no Estádio Rei Pelé.
Como naquela oportunidade, o CRB vai agora para dois confrontos em casa, pois na sexta-feira enfrenta o Grêmio Barueri e na terça-feira da próxima semana o Paraná – ambas partidas às 20h, horário de Alagoas. Na fase de ida, o CRB empatou sem gols no interior paulista, mas foi goleado por 4×0 em solo paranaense.
O CRB ainda tem, para encerrar a sua participação na temporada 2012 e tentar a sua manutenção na Série B, o Ceará (fora), Guarani (em casa) e ASA (fora). Contra estes três últimos adversários, o CRB não somou um único ponto na fase de ida.
Visando se apegar ao último fio de esperança, o treinador Roberval Davino começa a montar o time que enfrenta o Grêmio Barueri na tarde de hoje, em coletivo marcado para o Trapichão. Goleiro Anderson, zagueiros Rogélio, Rodrigão e Filipe são as ausências porque vão ter que cumprir suspensão automática. Já o lateral Gleidson e o atacante Aloisio Chulapa retornam porque agora estão livres de punição. Além destes, o volante Diego Aragão e o atacante Denilson estão liberados pelo departamento médico desde a última segunda-feira.
O argentino Lionel Messi foi agraciado com mais uma premiação. O camisa 10 do Barcelona recebeu a Chuteira de Ouro, concedida pela ESM (European Sports Magazines), ao maior artilheiro dos torneios europeus.
O jogador dedicou o prêmio aos seus companheiros de clube, mas admitiu que não busca se focar em troféus individuais.
“Sem meus companheiros eu não teria marcado todos os gols que consegui. Não luto por este prêmio ou algum outro individual. Brigamos por títulos. Meu objetivo é conseguir novamente o Espanhol, a Liga dos Campões e a Copa do Rei. Essas são as metas coletivas”, declarou.
Vencedor do troféu com 100 pontos, referentes aos 50 gols marcados na última edição do Campeonato Espanhol, Messi ficou a frente de Cristiano Ronaldo, com 46 gols e 92 pontos, e de Van Persie, que marcou 30 gols pelo Arsenal na última temporada do Campeonato Inglês.
O argentino também acabou batendo o recorde da premiação. Criado na temporada de 1967/1968, a Chuteira de Ouro jamais havia sido entregue a um jogador que tenha atingido esta marca. O antigo recorde era do atacante Dudu Georgescu, autor de 47 gols pelo Dinamo Bucarest, no Campeonato Romeno de 1976/1977.
Aristeu Tavares, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, confirma ação correta de Chicão na derrota do Palmeiras para o Inter-RS
Na Comissão de Arbitragem da CBF, não há motivo para tanta polêmica quanto à anulação do gol do Palmeiras, então marcado por Barcos na partida contra o Internacional, no último sábado, em duelo no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, vencida pelo time colorado por 2 a 1. O árbitro Francisco Carlos Nascimento, que havia validado o gol, conversou com o quarto árbitro Jean Pierre e voltou atrás, marcando falta de Barcos. Aristeu Tavares, comandante da arbitragem nacional, diz que tudo foi feito da forma mais correta.
“Corretíssimo (o comportamento da equipe de arbitragem). No sexteto, qualquer um dos árbitros tem o dever funcional de informar ao árbitro central do jogo qualquer irregularidade, seja no campo técnico ou disciplinar. Quando iniciei (como árbitro), o quarto árbitro só cuidava da questão administrativa do jogo, isso evoluiu primeiro para uma questão disciplinar, e agora até na questão técnica”, explicou Tavares, que ainda usou o exemplo da expulsão do francês Zidane na Copa do Mundo de 2006.
“Já houve situações inclusive como a do Zidane, expulso na final da Copa do Mundo, e que quem viu foi o quarto árbitro, que avisou ao assistente e informou ao árbitro central”, ressaltou Aristeu Tavares, que ainda cutucou o Palmeiras pela reclamação, após o clube paulista afirmar que pedirá a anulação da partida, o que será pouco provável de acontecer.
“O Palmeiras quer, talvez através de seu desespero, buscar a mudança do foco. Entendo que deva focar nos aspectos técnicos de treinamento, na construção de mais eficiência, tentando com meios lícitos sair da situação na qual se colocou desde o início do campeonato. É bom lembrar que o torneio tem 38 rodadas, já se passaram 33, e nós temos então determinados clubes disputando o título e a permanência na zona da Libertadores, e tem outros que ao revés disso estão nessa situação. E querer imputar isso a uma situação isolada não é uma atitude de bom senso”.
“Com certeza (o equipamento de comunicação ajudou). O Jean (Pierre) informou e agiu de maneira correta. A demora para o reinício foi porque não se identificou qual atleta do Palmeiras colocou a mão na bola, por conta do bolo ali, o que atrapalhou a busca. Ficou claro que foi um jogador do Palmeiras, mas para que não houvesse injustiça, resolveu-se não aplicar o cartão amarelo”, disse Aristeu, afirmando que os erros graves têm ficado para trás.
“Não tivemos erros graves nas últimas três rodadas. Esse caso do Palmeiras poderia ser (polêmico), mas tudo foi feito da forma mais correta graças ao quarto árbitro”, encerrou.
